O deputado estadual Mauro Savi (PSB) e o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, ex-deputado José Geraldo Riva, estão entre os alvos da Operação Cocite – desdobramento da Ararath. Os dois são acusados de atrapalhar investigações e andamentos processuais. Durante a operação, policiais federais confiscaram celulares dos investigados e também da filha de Riva, deputada estadual Janaína Riva, por engano.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal tiveram a missão de cumprir ontem (15) seis mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no gabinete e na casa de Savi e também na casa de Riva.
Os agentes federais foram à Assembleia em busca do celular de Mauro Savi. Mas, não encontraram. Em seguida foram à casa dele e apreenderam o celular do parlamentar. Da casa do ex-deputado Riva levaram três celulares, sendo um da filha Janaína que foi devolvido logo em seguida. O equívoco, segundo a assessoria da parlamentar, aconteceu porque a casa dela é anexa à do pai, José Riva.
O deputado Mauro Savi emitiu nota à imprensa alegando que desconhece os motivos de vasculharem seu gabinete, já que não é investigado pela Ararath. A nota anuncia que a assessoria jurídica do deputado vai apurar os motivos da busca e apreensão e afirma que o parlamentar “está tranquilo e a disposição da Justiça para qualquer esclarecimento”.
Em nota divulgada, a Polícia Federal explica que os inquéritos são para apurar crimes de coação no curso do processo e embaraço a investigação de infração penal que envolva organização criminosa. As penas previstas variam de 1 a 4 anos e de 3 a 8 anos de reclusão, respectivamente.
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