O vereador Fábio Cardozo (PPS), primeiro secretário da Câmara Municipal de Rondonópolis manifestou, ontem, preocupação com a notícia veiculada pelo A TRIBUNA de que o aeroporto Maestro Marinho Franco está sem segurança, pelo menos há uma semana. O motivo seria o atraso no pagamento dos policiais civis por parte da prefeitura de Rondonópolis, que é feito por meio do Gabinete de Apoio à Segurança Pública–Gasp.
“Fiquei muito preocupado com esta questão que vimos pela imprensa e que foi confirmado. A gente sabe que o aeroporto é muito importante para o desenvolvimento da cidade. Com a falta de pagamento dos policiais, o nosso aeroporto corre o risco de ser interditado pela Agência Nacional de Aviação (Anac), já que para o funcionamento é preciso que seja garantida a segurança dos usuários, funcionários do aeroporto e das companhias aéreas”, alertou Cardozo.
Pelo convênio firmado entre a Prefeitura de Rondonópolis e o Governo de Mato Grosso, a segurança do aeroporto Maestro Marinho Franco é feita diuturnamente por policiais civis. Dois policiais atuam em cada plantão para garantir a segurança dos usuários, funcionários do aeroporto e companhias aéreas.
Além dos policiais civis, os militares e bombeiros, também, recebem da Prefeitura de Rondonópolis, via convênio do Gasp, para trabalhar na segurança do Município em seus horários de folga.
Segundo o vereador, o prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) precisa resolver o mais rápido possível a questão do pagamento dos policiais civis que prestam serviço no aeroporto Maestro Marinho Franco. A informação é de que os policiais que atuam no local estão com os pagamentos atrasados há dois meses.
“O prefeito precisa resolver logo esta questão. Pois, seria até uma vergonha para nós, rondonopolitanos, deixar de ter o nosso aeroporto funcionando por uma questão tão pequena, já que o valor a ser pago aos policiais será bem menor que o preço de ficarmos sem o aeroporto funcionando”, frisou Fábio Cardozo, lembrando que, “mesmo com todas dificuldades, na gestão passada foram feitos investimentos para dotar o Marinho Franco de melhores condições para receber voos, inclusive investindo recursos próprios para instalação do Papi e Rnav”.
