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Rondonópolis
 
 

Papo Político

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1 – SENHORES E SENHORAS,
como já foi amplamente divulgado pelo A TRIBUNA, os vereadores de Rondonópolis já conseguiram aprovar uma alteração na lei orgânica do município possibilitando que eles possam pedir licença por até 30 dias para tratar de questões particulares. A alteração é uma regulamentação para o chamado “rodízio” entre os vereadores e os seus suplentes, mas ainda depende de mudanças no regimento interno do legislativo para que possa valer. A alteração na lei orgânica foi proposta na Casa de Leis pela mesa diretora. Tal postura dos vereadores leva a crer que já neste ano, ou no máximo em 2018, será uma verdadeira dança das cadeiras na Casa de Leis. Ao que tudo indica, pelo menos dois vereadores já deverão se licenciar dos trabalhos do legislativo nos próximos meses. Um deles é o vereador Vilmar Pimentel (SD), que já declarou que precisa se ausentar da Câmara para cuidar dos seus negócios. Com o licenciamento de Pimentel, quem deverá assumir é o primeiro suplente do SD, o advogado Júnior Mendonça (SD). Outro que deverá se licenciar, mas até por motivos de saúde, é o vereador Thiago Muniz (PPS). Na última sessão da Câmara, Muniz saiu mais cedo devido a dores na coluna e nem chegou a votar todos os projetos da pauta. Caso o vereador Muniz possa se licenciar quem assume sua vaga é o ex-vereador e atualmente suplente Reginaldo Santos (PPS).
JÁ PARA OUTROS
vereadores a porta para o “rodizio” está se tornado um verdadeiro pesadelo, pois os suplentes estão pondo pressão para assumirem neste primeiro ano de mandato. Mas a principal dificuldade para os titulares das vagas são as parcelas das dívidas de campanha, onde alguns devem até para particulares na cidade, e um vereador licenciado fica sem salário. Além dos mais, é muito cedo, principalmente para os vereadores novatos pedirem licenças no primeiro ano, pois ainda não tiveram tempo de engrenar o seu trabalho como legislador em prol da população que o elegeu.

Juíza Selma Arruda: “Antes de passar no concurso para o magistrado, residia e advogava em Rondonópolis, agora é conhecida como a ‘Sérgio Moro” de Mato Grosso...”
Juíza Selma Arruda: “Antes de passar no concurso para o magistrado, residia e advogava em Rondonópolis, agora é conhecida como a ‘Sérgio Moro” de Mato Grosso…”

2 – COMO COMENTAMOS
na Coluna anterior, os últimos acontecimentos, como a operação “Carne Fraca”, delações da Odebrecht, vêm a cada dia mudando os rumos da política brasileira, e, claro, também aqui em Mato Grosso. Porém, muito ainda está por vir, onde parte da classe política está tensa com o que o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, preso há quase dois anos, possa delatar nas próximas semanas à juíza Selma Rosane Santos Arruda, responsável pelas prisões de políticos, entre eles o ex-governador, seus secretários de governo e empresários corruptos. Em Mato Grosso a magistrada passou a ser comparada ao juiz federal Sérgio Moro e tem sido aplaudida nas ruas.
AQUI EM
Rondonópolis é comum a população comentar que é uma cidade politizada e exportadora de políticos para o Estado. Neste sentido vale registar que daqui da cidade não sai apenas políticos, pois a juíza Selma Rosane Santos Arruda, antes de passar para concurso de juíza nos anos noventa, residia em Rondonópolis, na avenida Marechal Dutra, logo após a rua Dom Pedro II. No local, além de sua residência havia o seu escritório de advocacia, que era bastante requisitado na cidade quando advogava, além disso era vizinha de frente deste Colunista, que então tinha os filhos da futura juíza como colegas de infância. Hoje Selma Arruda é juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Nascida em Canoas (RS), tem 54 anos, casada, três filhos e uma neta. A filha caçula morreu de câncer há 3 anos. Entre os casos de destaque, conduz ações contra o ex-governador Silval Barbosa e empresários envolvidos em esquema de corrupção, e também contra o ex-deputado estadual José Riva.

3 – AINDA COMENTANDO
sobre a situação dos suplentes dos vereadores, quem ainda nem assumiu o cargo, mas já está dando “pitaco” na Câmara Municipal é o ex-vereador Reginaldo Santos, suplente do PPS. Ocorreu que na última sessão da Câmara, alguns dos vereadores, a pedido de parte de moradores da Grande Vila Operária, se posicionaram contra a construção do Núcleo de Atendimento Integral (NAI), em uma área nas proximidades do anel viário. Aproveitando o ensejo, Reginaldo Santos teria feito ligações para os companheiros de partido Fábio Cardozo e Thiago Muniz, para votarem contra a instalação do NAI. Agora imagina se ele já estivesse no cargo por alguns dias o que poderia promover em desfavor do projeto!. Tal situação mostra que a questão de “rodízio” entre os suplentes é coisa séria e pode causar impactos na sociedade, talvez ruins ou bons. Vamos torcer que durante esta dança das cadeiras ocorram mais coisas boas.

4 – E QUEM
pensou que eles estavam livres de qualquer acusação se surpreenderam na última semana, pois os ex-deputados estaduais Hermínio J. Barreto (PR) e Joaquim Sucena (PFL) também teriam sido beneficiados no esquema de recebimento de ‘mensalinho’ para aprovarem projetos de interesse do Executivo durantes as gestões Dante de Oliveira (1994/2002), Blairo Maggi (2003/2010) e Silval Barbosa (2010/2014). Os nomes dos dois foram citados agora pelo próprio ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva em depoimento à juíza Selma Arruda no Fórum de Cuiabá, semanas depois de revelar os 33 nomes de deputados e ex-deputados acusados de participarem do esquema de propina. No final, tudo indica que não vai escapar ninguém.

5 – CAROS LEITORES,
comentam-se que quem tende a ganhar espaço político como pré-candidato a governador é o senador Wellington Fagundes (PR), parlamentar com influência no Ministério dos Transportes, que até hoje sobrevive ao tsunami das várias etapas da Operação Lava Jato, mantendo-se ileso e longe de qualquer esquema comandado por empreiteiras, principalmente pela Odebrecht. Fagundes é ex deputado federal por seis mandatos e hoje senador e seria nome forte, apoiado pela classe política de oposição para contrapor o grupo do governador tucano Pedro Taques, que buscará a reeleição. Agora só resta saber se não há alguma surpresa por vir, pois a cada dia mais políticos caem nas redes da Lava Jato.

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