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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Sachetti rebate Percival acerca de saneamento

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Deputado federal e ex-prefeito do município, Adilton Sachetti (PSB): “estamos focados em apresentar nosso projeto e não desmerecer o dos outros”
Deputado federal e ex-prefeito do município, Adilton Sachetti (PSB): “estamos focados em apresentar nosso projeto e não desmerecer o dos outros”

Diante da entrevista do atual prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), publicada neste domingo (18/9) pelo Jornal A TRIBUNA, o deputado federal e ex-prefeito do município, Adilton Sachetti (PSB), em contato com a reportagem, rebateu o candidato à reeleição quanto às palavras ditas em relação à política de saneamento no município. Sachetti atesta que Percival não reconheceu que, por meio de seu trabalho na chefia da Prefeitura de Rondonópolis (2005 a 2008), foi que o município conseguiu acessar linhas de crédito, sobretudo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. O atual deputado garante: “antes de mim, Rondonópolis não acessava recursos por desorganização!”.
Relembrando, ao ser questionado pelos entrevistadores que os investimentos em saneamento na cidade eram uma conquista das gestões que vem desde a administração de Adilton Sachetti, Percival negou os méritos da gestão 2005-2008. “Nada a ver com Adilton, não! Isso é puxa-saquismo de vocês. Não tem nada disso não. Isso é graças ao programa do Governo Lula que levou a universalização do esgoto para todos os municípios que tinham o tratamento de esgoto de forma pública. E quem colocou o Sanear de forma pública foi o prefeito Percival Muniz. Então, vocês tem que agradecer ao prefeito Percival Muniz que não deixou privatizar o serviço de água e esgoto…”, disparou na entrevista.
Em resposta, Sachetti repassou à reportagem que os valores acessados em sua gestão junto ao PAC, somados a outros recursos, inclusive próprios, alcançaram a casa dos R$ 166 milhões para obras complexas de saneamento básico na cidade, muitas delas finalizadas, segundo ele, nas gestões subsequentes de Zé do Pátio (SD) e até mesmo na atual, do próprio Percival. O deputado esclarece ainda que recebeu como herança da administração Percival Muniz (2001 a 2004) “um sistema de abastecimento de água à beira do colapso, com equipamentos com mais de 20 anos sem manutenção, e uma dívida de cerca de R$ 2,2 milhões só com a Cemat”. Assim, retruca: “Percival se vangloriava de ofertar a água mais barata do Brasil, mas não pagava nem a energia do sistema”.
Sachetti lembra que, na época, teve que adotar uma medida impopular, mas necessária, de aumento da tarifa para pagar a conta, o que possibilitou ao município acessar recursos do Governo Federal. Além disso, acredita que Percival se desmentiu nas próprias palavras durante a entrevista. “Ele disse ao repórter que os investimentos que a cidade recebeu são ‘uma vitória dos governos federais que investiram nesta área e dos prefeitos que contribuíram’, finalizando que teve uma participação muito grande nisso, ou seja, ressaltando que há importância na gerência local. No entanto, quando questionado sobre mim [Adilton], ele colocou todo o mérito para o ex-presidente Lula. Mas a verdade – e toda cidade sabe disso – foi que todo o processo de regularização do Município para podermos nos enquadrar nos critérios do Governo Federal para a liberação dos recursos só ocorreu depois de 2005”, afirmou Sachetti, reforçando da impossibilidade de acesso aos recursos até então.
O parlamentar completou ao Jornal A TRIBUNA a conquista da sua gestão para obtenção de recursos para a instalação de 63 mil metros de rede coletora e condominial de esgoto, que possibilitou a ligação de 2.700 novas residências, incluindo estas famílias no mapa do saneamento. “Com este investimento, atendemos várias regiões da grande Vila Operária, como o Jardim Primavera, Itapuã, Taiti, Ipiranga, Vila Iracy, Dom Bosco e bairros circunvizinhos, com a instalação da estação elevatória do Lajeadinho. A população que mora nestas localidades e foi beneficiada com os investimentos sabe que fomos nós que começamos este trabalho. Como gestor, era essa a minha função: fazer as coisas acontecerem. Não se pode agora, por questões eleitorais, tirar o mérito de quem tem”, criticou.
Quanto à questão do tratamento da água e sua rede de distribuição, Sachetti também fez esclarecimentos e atesta os investimentos pesados que fez para expandir o atendimento ao cidadão. “Executamos o projeto de universalização do sistema de abastecimento de água, onde foram instalados mais de 575 mil metros de rede de distribuição. A estrutura que tornou capaz tratarmos na cidade mil litros de água por segundo foi possível por nosso trabalho. Quanto à captação da água, tornarmos este processo totalmente automatizado, fornecendo dados em tempo real a uma central de controle, que funciona até hoje”, pontuou.
Por fim, o ex-prefeito se diz tranquilo, sobretudo, pelo fato de que não imagina ver sua gestão manchada por ataques gratuitos. No entanto, lamenta que a política do debate de ideias não seja priorizada por todos. “Todo mundo sabe que apoio em Rondonópolis o candidato Rogério Salles, que disputa eleição com Percival, mas estamos focados em apresentar nosso projeto e não desmerecer o dos outros. Quem fará este julgamento sobre qual é o melhor serão os eleitores. Eu posso lembrar ainda que, além do que já disse, fizemos as redes coletoras, com recursos próprios, da Vila Planalto, Jardim Mato Grosso, Coophalis e Santa Cruz; instalamos o coletor do Cidade de Deus; ampliamos reservatórios de mais de oito localidades; viabilizamos a obra de ampliação da rede de tratamento de água e muitas outras coisas pelo saneamento básico. Isto está na história e nada vai apagar, principalmente a mentira”, finalizou o parlamentar.

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