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Ex-secretários são presos e Silval Barbosa procurado

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Ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi foram presos; Silval é considerado foragido
Ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi foram presos; Silval é considerado foragido

Foram presos na tarde de ontem (15), em Cuiabá, durante a “Operação Sodoma”, do Cira (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos), os ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, que ocuparam os cargos de titulares das pastas da Casa Civil e da Fazenda durante o governo de Silval Barbosa (PMDB). Também foi determinada a prisão de Silval Barbosa, porém, até o fechamento desta edição ele ainda não havia sido encontrado. Os mandados são de prisão preventiva e foram determinados pela Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá (7ª Vara Criminal).
As investigações apontam que os suspeitos teriam montado um suposto esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro, em 2013 e 2014, relacionado à concessão de incentivos fiscais, por meio do Estado, através do Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso).
Policiais civis, depois de cerca de três horas, deixaram na tarde de ontem o prédio onde vive o ex-governador em Cuiabá com documentos obtidos mediante mandado de busca e apreensão. Os advogados de Silval Barbosa também estiveram no local, mas disseram à imprensa que só se pronunciariam após terem acesso aos autos do processo.
A Justiça também determinou busca e apreensão e condução coercitiva de suspeitos. Os presos foram levados para a sede da Defaz, na capital. Os ex-secretários presos seriam levados ao Centro de Custódia de Cuiabá.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informou que a investigação dos supostos crimes começou há quatro meses.
As investigações motivaram a expedição de mandados judiciais de busca e apreensão nas casas de Marcel de Cursi, Pedro Nadaf e Silval Barbosa, bem como na sede da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), duas empresas e residências de parentes dos investigados, os quais também foram conduzidos à delegacia para prestar depoimentos mediante mandados de condução coercitiva.
Ainda segundo divulgou a Sesp, outros mandados judiciais foram pela imposição de medida cautelar restritiva de monitoramento eletrônico (por meio do uso de tornozeleira eletrônica) ao ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa Araújo, e a uma segunda pessoa. Silvio foi preso recentemente na operação Arqueiro, cuja principal investigada é a ex-primeira-dama Roseli Barbosa, esposa de Silval Barbosa. Após a prisão na operação Arqueiro a Justiça já havia determinado uso de tornozeleira eletrônica para o ex-chefe de gabinete.
O ex-governador Silval Barbosa iria depor na tarde de ontem (15) na CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mas não compareceu para prestar esclarecimentos aos deputados [veja notícia abaixo].
A comissão foi aberta em março deste ano para investigar supostas irregularidades na concessão de incentivos fiscais no estado. Em julho, Nadaf também chegou a ser ouvido pelos parlamentares que compõem a CPI.
Em outubro do ano passado, a Justiça determinou o bloqueio de bens de Barbosa, Cursi e Nadaf, por suspeita de terem beneficiado uma empresa em mais de R$ 73,5 milhões por meio de concessão de benefícios fiscais ilegais.
O Cira é uma força-tarefa permanente composta pela Delegacia de Combate à Corrupção, Ministério Público Estadual (MPE), Secretaria de Fazenda de Mato Grosso e Procuradoria Geral do Estado, com apoio do Sistema de Inteligência do Estado.
O nome da operação é uma referência à cidade de Sodoma, que foi destruída em razão dos elevados níveis de corrupção praticada pelos seus moradores.

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