As coligações partidárias – união entre partidos – nas eleições de deputados federais, estaduais e vereadores, conhecidas como eleições proporcionais, ou as famosas “Frentinhas”, ainda são uma incerteza.
Porém, talvez em vão, muitos partidos políticos ainda estão insistindo nestas articulações mesmo sabendo que é um tiro no escuro, uma vez que, se o Congresso Nacional aprovar a reforma política, estas “Frentinhas” deixarão de existir. A extinção das coligações proporcionais vem contra a incoerência de que com as “Frentinhas”, nem sempre os mais votados são eleitos.
Anteontem, a reportagem, em conversa com o senador Welington Fagundes (PR), foi informada que a proposta da reforma política oriunda da Câmara dos Deputados e que foi modificada pela comissão especial do Senado, deverá ser votada nesta terça-feira (1º) pelo Plenário [veja notícia na página A*7 desta edição].
Sobre o projeto, o senador discorreu alguns pontos, além da extinção das chamadas “Frentinhas”. Segundo o republicano, se o projeto for aprovado em segunda votação da forma como está, obrigatoriamente, as Assembleias Legislativas, Câmara Federal e as municipais terão o percentual de 30% de mulheres eleitas. “Sendo assim, as candidatas mulheres irão concorrer a cargos eletivos entre elas mesmas. No caso da Câmara Municipal de Rondonópolis, terá que ter obrigatoriamente duas vereadoras. A proposta, se aprovada, já passa a valer para as próximas eleições”, explicou o senador.
Quanto à janela de 30 dias para os políticos em cargos eletivos mudarem de partido, o senador disse que trabalha para a aprovação. “Se aprovada, também será reduzido de um ano para seis meses o prazo de filiação antes das eleições para os candidatos que vão disputar uma eleição. Isso vai proporcionar mais tempo para as pessoas pensarem e se articularem”, observa Fagundes.
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