O prefeito Percival Muniz (PPS) ainda não fez nenhuma proposta de reajuste salarial aos servidores públicos municipais que estão em greve há mais de 20 dias. Durante uma reunião com os representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sispmur), na manhã de ontem, segundo Rubens Paulo, presidente do Sispmur, o prefeito apenas pediu a suspensão da greve pelo período de 30 dias, até que seja elaborado e enviado para votação na Câmara Municipal o Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) de todos os servidores municipais. O plano de carreira dos trabalhadores da Educação já está na Câmara, faltando outros três setores.
“A decisão pela suspensão ou não da greve será tomada em assembleia geral a partir das 8 horas da manhã da próxima terça-feira (24), no Canadá Country Club. Avalio que o prefeito está querendo o enfraquecimento do nosso movimento, tendo em vista a sua afirmação durante a reunião de que seria melhor a greve terminar do que os servidores da educação furarem o movimento e a diretoria do sindicato ficar sozinha”, disse Rubens Paulo.
De acordo com o sindicalista, foi mostrado ao prefeito Percival Muniz que a categoria poderia abrir mão de alguns itens da pauta, mas existem outros que poderiam ser atendidos de imediato. “Esses itens de imediatos seriam aqueles que dependem apenas de gestão. Exemplo: a incorporação salarial, atender os auxiliares de serviços diversos, entre outros”, pontuou.
Mas, em resposta, segundo o sindicalista, o prefeito disse que não iria atender algumas categorias e outras não. Todas as demandas, segundo o prefeito, estão inclusas nos Planos de Cargos Carreira e Salários.
No período da tarde, o encontro entre servidores e sindicato também ocorreu na frente do prédio da prefeitura. Na oportunidade, os sindicalistas repassaram aos servidores o posicionamento da entidade representativa da classe.
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