O anúncio das demissões em diversos setores da atual gestão, com o foco, segundo o prefeito Ananias Filho (PR), de equalizar as contas do município e também como cumprimento de ordem judicial, gerou críticas na sessão de ontem da Câmara.
Nem mesmo o líder do prefeito no Legislativo, o vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira (PMDB), defendeu os cortes. Para ele, faltou diálogo por parte do prefeito Ananias, principalmente com a bancada de sustentação.
O vereador avalia que o grande volume de demissões, notadamente, nas secretarias de Saúde e Educação, pode gerar prejuízos ao cidadão. “Vejo que deveria ter um critério e evitar as demissões nestas secretarias”.
O vereador antecipou que deve convocar uma reunião com o prefeito e a bancada de sustentação para discutir com mais profundidade essa questão.
Os vereadores Hélio Pichioni (PR), Olímpio Alvis (PR) e Reginaldo dos Santos (PPS) também criticaram o ato do prefeito.
O vereador Mohamed Zaher (PSD) salientou que a população deve avaliar essas demissões e destacou a necessidade de se fazer concurso público em Rondonópolis. “Se tivessem feito concurso, não haveria problema algum”, disse.
O prefeito Ananias Filho deve demitir cerca 1,5 mil servidores contratados do município. As primeiras demissões começaram na quinta-feira.
