A executiva municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) adiou a convenção que iria homologar a candidatura a prefeito de Rondonópolis do ex-vereador José Ferreira Lemos Neto, o Juca Lemos e a chapa de vereadores do partido para a disputa do processo eleitoral de outubro.
A convenção, inicialmente, estava marcada para este domingo (17), mas acabou sendo remarcada para o dia 30 de junho. O presidente municipal do PT, Mauro Campos, argumentou que devido a indefinição dos demais grupos políticos e a necessidade do partido definir a questão de alianças, inclusive o vice de Juca Lemos, a decisão foi acompanhar as demais siglas. “Estamos esperando as definições e, como está todo mundo deixando por último, achamos por bem fazer o mesmo”, disse Mauro Campos.
O petista explicou que a decisão de adiar a convenção não tem qualquer relação com a possibilidade do partido abrir mão do projeto de lançar o nome de Juca Lemos à disputa do comando da prefeitura. “A nossa candidatura é irreversível”, avisa o petista.
O PT lançou candidato a prefeito de Rondonópolis, em um processo de votação popular, pela última vez, em 1988, quando o economista Márcio Couto entrou na disputa pela sigla.
Na quarta-feira, no entanto, o partido participou do processo de eleição indireta realizado pela Câmara de Vereadores que elegeu Ananias Filho (PR) a prefeito e Valéria Bevilacqua a vice, com chapa formada por Juca Lemos e Francisco Gimenes Cordon, o Chiquinho do PT, que saíram da disputa sem conquistar nenhum voto.
O partido também deve promover uma pré-convenção no dia 21 de junho, quando deve apresentar aos pré-candidatos o projeto “Felizcidade”, que é a proposta de plano de governo que o PT pretende implantar na cidade, caso Juca Lemos seja eleito.
O projeto foi desenvolvido pelo professor da UFMT, Paulo Isaac, pelo diretor-presidente da subsede do Sintep de Rondonópolis, João Eudes e pelo engenheiro civil William Gripp.
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