O presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual, Ondanir Bortolini, o Nininho (PR) participou da Mesa Redonda sobre os impactos da chegada dos trilhos da América Latina Logística (ALL) e duplicação das BRs 163 e 364. Ele analisa que já houve incremento significativo à economia regional e explica que somente o terminal de Itiquira que será inaugurado nesse sábado, 2 [veja notícia na página A*8 desta edição] chegou a empregar direta e indiretamente 1,8 mil pessoas na construção da malha ferroviária.
O Terminal Intermodal de Itiquira ainda irá gerar 250 vagas de emprego. Sendo assim, a expectativa de aquecimento econômico para o Sul do Estado é grande, pontua Nininho, pois acompanhada à geração de emprego, há a atração de novas indústrias, aquecimento do comércio local e ampliação dos investimentos em infraestrutura para acompanhar o desenvolvimento socioeconômico.
Para o coordenador do evento, legislador federal Fagundes a Mesa Redonda foi essencial para envolver a sociedade na discussão da infraestrutura rodo ferroviária no Sul do Estado, que passa por mudança nesse momento. Fagundes alertou que a ferrovia diminui o tráfego de caminhões e acompanhada da duplicação dessas duas rodovias reduzirá acidentes e será uma alternativa fundamental para o escoamento da produção.
O secretário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo complementa que os impactos ocorrem em diversos aspectos, como econômico, de desenvolvimento e social. “Desde 2000 o Estado percebe os avanços com a chegada da ferrovia primeiramente no Terminal de Alto Taquari, seguido do de Alto Araguaia. A ferrovia atrai indústrias, gera especulação imobiliária e aquece a economia local”, garante Vuolo.
DUPLICAÇÃO
Sobre a duplicação das duas mais importantes rodovias de escoamento da produção do Estado, as estradas federais 163 e 364, Nininho destaca que a previsão é de aumento de até 30% do fluxo de caminhões no Sul do Estado, que já contabiliza dois mil caminhões/dia. “Ao todo serão licitados oito lotes, mas a burocracia que envolve o processo licitatório dificulta a agilidade no processo de execução das obras”, observou.
