O ex-secretário de Saúde na gestão Adilton Sachetti e atual suplente de vereador pelo PPS, Fábio Cardozo, defende uma reaproximação entre o ex-prefeito Sachetti e o deputado estadual Percival Muniz.
Os dois têm, via imprensa, trocado farpas e dito que não deverão trocar apoio nas eleições de outubro, mesmo Sachetti estando no PDT e Percival no PPS, partidos que estão no mesmo arco de alianças em Rondonópolis. “O Adilton deveria sim apoiar o Percival pois, nas eleições de 2004, se não tivesse o Percival, o Adilton não se elegeria. Ele [Adilton] tem que se lembrar disso”, disse o pepesista em entrevista à Mega FM, no domingo.
No pleito de 2004, Percival era prefeito e não concorreu à reeleição. Na oportunidade, foi um dos principais apoiadores de Sachetti. Em 2008, no entanto, quando Sachetti tentou a reeleição, o apoio de Muniz foi discreto e o PPS ainda ficou dividido, sendo que uma ala considerável apoiou Zé Carlos do Pátio (PMDB).
Apesar de defender uma união dos dois líderes, Fábio reconhece que dificilmente Sachetti e Percival estarão no mesmo palanque. “O problema deles virou algo pessoal, que eu acho que vai ser difícil resolver. Isso virou um tema muito difícil para nós”, completou Fábio.
EXPECTATIVA
O suplente chegou a ser cotado para voltar à Câmara de Vereadores em razão da saída de Ananias Filho (PR) da presidência do Legislativo para assumir a prefeitura. Fábio acreditava que o primeiro suplente Zé Márcio Guedes (PR) não iria retornar à Câmara e, com isso, ele poderia ser chamado para assumir, pois é o segundo suplente.
Zé Márcio, no entanto, pediu exoneração da secretaria adjunta de Pavimentação Urbana do Estado e decidiu voltar à Câmara. “Tinha essa esperança, mas como mudei de partido achava também que teria problemas jurídicos para permanecer na Câmara”, disse Cardozo que deixou o PR no ano passado para se filiar ao PPS.
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