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, 14 maio 2024
 
 

Projeto proíbe uso de celular em escolas

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João Gomes, autor do projeto: “quando está em sala de aula, o professor quer a atenção dos alunos”
João Gomes, autor do projeto: “quando está em sala de aula, o professor quer a atenção dos alunos”

O vereador João Gomes (PR) vai propor um projeto de lei proibindo o uso de aparelhos celulares por alunos em escolas da rede municipal de ensino. Ele explica que a ideia partiu de alguns professores que o procuraram pedindo providências quanto ao assunto. “Aluno não tem que levar celular para escola; tem que ir para estudar!”, argumenta.
Conforme o vereador, o projeto prevê sanções em caso do desrespeito à lei. Em primeiro instante, diz que o aluno será advertido por escrito. Em segundo instante, os pais são convocados. Em seguida, se o aluno insistir em levar o aparelho, a escola tem o direito de aplicar suspensão do mesmo das aulas. O prazo de dias de suspensão compete a escola definir. Esgotadas todas as tentativas, a escola pode deliberar pela expulsão.
João Gomes acredita que o projeto de lei tem tudo para ser aprovado, pois se trata de um anseio dos professores. Ele observa que os professores sofrem com os aparelhos em sala de aula. “Quando está em sala de aula, o professor quer a atenção dos alunos”, esclarece, acrescentando que o aparelho tira a concentração das crianças e, consequentemente, o poder de assimilação.
Conforme o vereador, o projeto de lei prevê a proibição do uso desses aparelhos não só em sala de aula, mas em todo o ambiente escolar, incluindo o pátio. Ele justifica que a posse do aparelho, no pátio, pode atrasar a entrada em sala de aula ou ser usado para contatos indesejados.
O projeto de lei deve entrar na Câmara Municipal para leitura nesta quarta-feira (12/05). Conforme o vereador, se receber pareceres favoráveis de todas as comissões internas, o projeto de lei deve entrar em votação na sessão da próxima semana.

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  1. O professor Messias Tadeu de Souza está correto. A convivência e a negociação são os meios pelos quais podemos conquistar muitas coisas, inclusive, parece contraditório, todos estão fazendo leis para proibir,desenvolver aplicativos e descobrir formas de como utilizar o telefone celularnos processos de ensino e aprendizagem, inclusive dentro das salas de aula. Infelizmente nossos políticos querem manter a escola obsoleta e sem fazer a diferença para a sociedade. Nós professores precisamos contextualizar nossas aulas com os recursos disponíveis para os alunos. Mais de 180.000.000 de celulares estão em operação no Brasil. São dados da Anatel.(www.anatel.gov.br) Vamos acordar os nossos políticos e alguns de nossos colegas diretores e escolas e alguns professores sobre esta nova realidade.

  2. Querido, já experimentou acordar com os alunos no sentido de que os aparelhos fiquem desligado durante as aulas? Domínio passa por definição de condutas, regras de convivência etc. Abraços!!!

  3. João, sem dúvidas que o celular atrapalha o andamento das aulas como também o aprendizado. Mas eu acredito que essa preocupação de proibir o celular deva partir dos diretores e responsáveis pela escola, como também das secretarias de educação, tanto municipal, quanto estadual. Se os alunos não obedecerem as determinações da diretoria ele deve arcar com as consequências. Internamente, cada escola deve saber o que é bom e que não é para o aprendizado dos alunos. Não vejo essa proibição como um caso de se exigir um projeto do legislativo municipal. O que deveria ser feito era um chamado à sociedade, juntamente com os órgãos educacionais, para se discutir o assunto, juntamente com os pais, para definir as diretrizes e os caminhos a seguir, mas nada que se exigisse a intervenção do legislativo. Mas tenho uma sugestão para você, João Gomes que está sempre preocupado com o bem-estar e a dignidade do cidadão de bem de nossa cidade: CRIE UM PROJETO, OBRIGANDO OS BANCOS A INSTALAREM “BIOMBOS”, NA FRENTE DOS CAIXAS INTERNOS, PARA QUE UM CLIENTE NÃO VEJA O QUE O OUTRO ESTA FAZENDO NO MOMENTO QUE ESTA SENDO ATENDIDO PELO CAIXA. TAMBÉM OBRIGUE OS BANCOS A PROTEGER O CLIENTE QUE USE OS CAIXAS ELETRÔNICOS PARA SUAS OPERAÇÕES BANCÁRIAS E FINANCEIRAS, PROTEGENDO AS LATERAIS E AS COSTAS DE CADA USUÁRIO. É NORMAL HOJE, EM MUITOS BANCOS, QUEM ESTA DO LADO DE FORA MUITAS VEZES VÊ O QUE O CIDADÃO ESTA FAZENDO LÁ DENTRO. Eu acredito que com a obrigação de criar estas proteções, através destes “biombos”, que esconderiam as operações realizadas evitaremos em muito as ações dos bandidos, que ficam sentados dentro dos bancos só observando o que esta acontecendo, tanto nos caixas internos, quanto nos caixas eletrônicos. Esse sim, será um projeto de grande alcance social, e que trará segurança a muitas pessoas.

  4. Concordo com o comentário do senhor Messias e outros acima, quando é dito que há assuntos realmente importantes a serem tratados e que nunca são recordados pelo poder administrativo e/ou executivo. Por exemplo, cadê o passe livre?

  5. Concordo plenamente com essa proibição. Essa questão de dizer que falta domínio de sala é utopia pura. Dominar, vem de domar, e doma-se animais, não seres humanos. Tenho filhos em idade escolar e sei o quanto os alunos que querem estudar são prejudicados por aqueles que vão à escola unica e exclusivamente para bagunçar. Os alunos, desde pequenos, já conhecem os tais direitos, porém nunca foram apresentados aos deveres. E ainda há quem ganhe do dinheiro público pra defender esses indivíduos. Temos que parar de defender os maus elementos e deixar que as pessoas de bem comecem a usufruir daquilo que tem direito: uma educação com pelo menos um mínimo de qualidade.

  6. O professor é uma exceção merece até uma menção honrosa por este feito. A sua aula deve ser uma maravilha, o aprendizado deve ser fantástico, seus alunos são de qual planeta mesmo hein?

  7. Quando o tema em discussão é EDUCAÇÃO, com ceteza traz polêmicas. Temos desde os mais “radicais” tradicionalistas aos mais “brandos” em suas proposições. Todos acreditam estar certos e, a sociedade geralmente refém, não apenas deste caos educacional do século XXI, mas principalmente do consumismo desenfreado imposto pelo Sistema Capitalista de Produção, fica sem saber em quem acreditar. A “onda” do uso/abuso do celular é apenas a ponta do iceberg capitalista. Quer dizer, infelizmente as pessoas são “julgadas” pelo celular que porta! A criança também quer ser “vista” pelos colegas como grandes consumidores destes ou daqueles produtos destas ou daquelas marcas.

    Mas de qualquer forma, o aparelho incomoda e muito na sala de aula… Quando se fala que é falta de domínio de sala de aula, não concordo, pois sou professor de Universidade Federal e “tenho o domínio da sala de aula”, no entanto, quando um aparelho de celular “toca”, tira a atenção de todos os outros alunos. O raciocínio “quebra”. Enfim, demora um pouco para voltar a “normalidade”.
    Os valores mudaram muito e para pior, infelizmente. Como educador ainda não consegui a resposta para tantos problemas que surgem a cada dia no campo educacional.
    Abraços,
    Aires José Pereira é prof. da UFT, Doutorando em Geografia na UFU, Mestre em Planejamento Urbano pela UNB, graduado e especialista em Geografia pela UFMT, escritor com 11 livros publicados, co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis e membro da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

  8. Do ponto de vista pedagógico e jurídico o projeto tem caráter punitivo… é inconstitucional, fere direitos assegurados pela lei 8069/90. Aliás o ESTATUTO só existe em razão de tais propósitos autoritários. Lamentável vereador…existem tantas coisas para se resolver em Roo e V. Senhoria vem propor isto? Sou Professor, celular nunca foi problema em sala de aula, o que falta na realidade é dominio de sala, e isto se garante dentro de um contexto de respeito, diálogo, harmonia e nunca pela intolerância, pela caça às bruxas etc.

  9. O estudo hoje em dia já está dificil, poucas regras a serem seguidas, crianças sem diciplina. Acho que tudo, que se diga respeito sobre educação, e o melhor aprendizado de nossas crianças é aproveitoso. Tem muito a fazer na educação mais já é um bom começo… Parabens.

  10. Infelizmente aqui no Brasil tiraram a autoridade do professor por completo e, quando o aluno apronta em sala de aula e/ou no pátio da escola e é chamado atenção, o mesmo reclama para os pais e eles vem tirar satisfação na escola, numa verdadeira inversão de valores.

  11. Neste caso o que esta faltando é administração dos diretore de escola, que juntamente com os professores poderiam tomar atitudes mais energicas uma vez que o municipio é somente escola fundamental

  12. Sabe o que esta acontecendo, são aquelas pessoas que falam que sabem tudo e no fim atrapalham tudo. Antes o estudo era levado a sério, professores e os pais eram responsáveis pelos alunos/filhos, e hoje até armas, facas, drogas estão sendo introduzido nas escolas, celular é o de menos.O que deveria fazer era devolver a responsabilidade e a obrigatoriedade de reaver o papel da sociedade, de reaver o orgulho de ser brasileiro que vcs políticos e outras classes desprezadas e sujas acabaram.

  13. Acredito que a aprovação deste projeto não mudará muito a realidade das salas de aula, proibindo o telefone celular nas escolas so causará um grande impacto pois o aluno que vai a escola com intensão de estudar e aprender conhece os seus deveres.

  14. A ideia é boa, já existe em algumas cidades do estado de São Paulo, porém cabe lembrar que mesmo com lei, tem sido motivo de muitas discussões. É a mesma coisa da dita lei que proibe a venda de bebida alcoolica a menos de 100 metros de estabelecimentos de ensino, quem faz a cobrança fiscalização e e execução da mesma…?

  15. Parabéns ao vereador pela iniciativa, que aliás, deveria ser seguida pelas escolas estaduais também. Porém, acredito que será muito difícil conseguir expulsar algum aluno, pois em infrações muito mais graves não se consegue executar esta medida hoje em dia, pois o estatuto proteje o aluno em quaisquer circunstâncias, obrigando inclusive as escolas a matricular e acolher menores infratores de alta periculosidade junto com os bons alunos, sob o pretexto da inclusão.

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