Os vereadores ainda não têm a convicção sobre a decisão do prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB) com relação ao orçamento que foi votado e aprovado em duas sessões realizadas pelo Legislativo na semana passada.
O orçamento, com mais de 150 emendas, foi entregue anteontem pelos vereadores ao prefeito, que pode vetar ou não a proposta. Caso a decisão de Pátio seja pelo veto, a proposta deve retornar à Câmara para passar novamente pelo crivo dos vereadores. De outra forma, caso o prefeito não veja motivos para o veto, a proposta será sancionada e terá validade para o ano que vem. O valor do orçamento para 2010 é de R$ 409.361.281,00.
O vereador Olímpio Alvis, que é o presidente da Comissão de Orçamento da Câmara de Vereadores, disse que acredita que a proposta não deve ter vetos ao prefeito, apesar de contar com mais de 100 emendas. “A questão é que essas emendas são resultado da participação da população nas audiências que foram realizadas e nelas estão contempladas asfalto, PSFs, casas populares e demais melhorias nos bairros”, justifica o republicano.
Ele ainda lembrou que a questão que havia sido colocada no orçamento que dava a possibilidade do prefeito remanejar até 30% do valor do ano que vem foi retirada pelo próprio prefeito. “Sentamos e ele entendeu que poderia fazer como fez este ano [toda vez que precisou remanejar, o prefeito mandou projeto para a Câmara], afirmou Alvis.
O vereador Ananias Filho (PR), por outro lado, acredita que Pátio pode vetar algumas emendas. “O problema é que há um volume grande de emendas e essa hipótese [veto] não poderá ser descartada”, disse.
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