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, 24 maio 2024
 
 

Julgamento de Mônica Marchetti está marcado para dia 16

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Mônica Marchetti, durante recente lançamento de coleção de joias em São Paulo – Foto: Equipe Anna Ramalho

Está marcado para a próxima quarta-feira (16) o julgamento do recurso que tenta evitar o Júri Popular da empresária Mônica Marchett. Ela é acusada de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia, os pistoleiros ex-PMs Célio Alves e Hércules Agostinho foram contratados pela denunciada e seu pai, Sérgio João Marchett, para matar os irmãos Brandão e José Carlos Araújo, crimes ocorridos em 1999 e 2000, respectivamente, em Rondonópolis. O julgamento está marcado para as 14 horas na Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), em Cuiabá. Participam os desembargadores Alberto Ferreira de Souza, Pedro Sakamoto e Rondon Basili Dower Filho.

O mesmo recurso, que visa impedir que a empresária passe pelo crivo popular na Comarca de Rondonópolis, já foi julgado pelo TJMT em outubro de 2013, sendo decidido por unanimidade pela confirmação da sentença. Contudo, após um julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministro Reynaldo da Fonseca anulou o julgamento do TJMT com a alegação de excesso de linguagem por parte do Desembargador Luiz Carlos da Costa. Um novo julgamento foi remarcado para a última quarta-feira (9) e remarcado para o dia 16.

Brandão Araújo Filho foi assassinado no dia 10 de agosto de 1999, quando foi surpreendido pelo pistoleiro Hércules Araújo Agostinho (Cabo Hércules), e executado a tiros de pistola em pleno Centro de Rondonópolis. O segundo crime foi registrado em 28 de dezembro de 2000, quando José Carlos Machado Araújo foi executado, também a tiros de pistola, no estacionamento da agência central do Banco Bradesco, no Centro de Rondonópolis, pelo mesmo pistoleiro. Quando confessou o crime, Hércules apontou como coexecutores o ex-soldado da PM/MT Célio Alves, o ex-sargento da PM/MT José Jesus de Freitas, o ex-capitão da PM/MT Marcos Divino, como também apontou a família Marchett como mandantes dos crimes.

De acordo com as provas produzidas nos autos, os assassinatos dos irmãos Araújo foram motivados pela disputa judicial de uma fazenda de 2.175 hectares, objeto de negócio mal sucedido entre José Carlos e Sérgio Marchett, realizado em 1988, cuja demanda até hoje se arrasta na Justiça.

Atualmente, Mônica Marchetti vive em São Paulo (SP) e o pai, Sérgio Marchetti, que possui residência na Bolívia e na Colômbia, também se encontra na Capital paulista. Sérgio conseguiu um recurso anulando a sua ida ao júri, mas o Ministério Público recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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