Até o fechamento da edição nenhum dos cinco detentos que fugiram da penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande), no final da tarde de anteontem (9), havia sido recapturado. Agentes penitenciários e a polícia trabalham nas buscas pelos foragidos, porém sem sucesso até o momento. Ao longo do dia, denúncias anônimas apontavam a localidade dos detentos, especialmente na zona rural, mas nenhuma delas foi confirmada até a noite de ontem (10).
Segundo nota que foi divulgada pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), “os presos cavaram um buraco na parede do raio 3 da penitenciária, e se aproveitaram do momento de encerramento do dia de visitas na unidade. Eles pularam o muro dos fundos da penitenciária utilizando cordas artesanais feitas de lençóis e roupas. Os agentes que estavam de plantão nas torres 3 e 4 deram tiros de advertência, mas não conseguiram detê-los”, informou a secretaria.
Os fugitivos foram identificados como: Emerson Branco da Silva, de 29 anos (preso por roubo qualificado); Antônio Carlos Rodrigues Alves, de 23 anos (preso por latrocínio, exploração sexual de menor e receptação), José Antônio da Silva, de 36 anos (preso por assalto), Fagner Andrade Ribeiro, 36 anos (condenado por latrocínio) e Robinson Ferreira Francisco, 28 anos (condenado por tráfico de drogas).
A direção da unidade prisional registrou Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Judiciária Civil (PJC) em Rondonópolis. Um procedimento interno será aberto pela Sejudh para apurar as circunstâncias da fuga. A Mata Grande tem capacidade para 828 presos e abriga mais de mil detentos.
Falta mais rigidez na segurança dos presos e nada de tantas regalias.