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PRF MT adere a movimento nacional e decreta estado de greve

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O policial rodoviário também conta com o fator de periculosidade da profissão
O policial rodoviário também conta com o fator de periculosidade da profissão

Após assembleia geral realizada em Cuiabá, os policiais rodoviários federais de Mato Grosso aprovaram o estado de greve. A informação foi divulgada pelo sindicato da categoria (SINPRF-MT) e vai de encontro às campanhas já iniciadas por policiais nas regiões sul e sudeste.
A PRF ainda não está em greve, mas já está em negociação com o Governo Federal e com a possibilidade de parar, caso as reivindicações não sejam atendidas.
Apesar do movimento, na delegacia em Rondonópolis os policiais trabalham normalmente. De acordo com o chefe da delegacia, Luís Carlos Silva, “a opinião unânime foi que nós devemos continuar o trabalho de presença nas rodovias conforme programação feita no começo do mês, com o objetivo primordial de manter a segurança da população que utiliza as rodovias”.
A categoria busca a reestruturação da carreira, que está desatualizada desde a mudança da exigência dos níveis de escolaridade, que foi alterado de médio para superior. Hoje, a média salarial de um PRF em início de carreira é de R$ 6 mil, enquanto um policial federal (PF), por exemplo, cargo que também exige nível superior, o salário gira em torno de R$ 11 mil.
O policial rodoviário também conta com o fator de periculosidade da profissão, já que lida com o trabalho ostensivo, 24 horas por dia, combatendo crimes como tráfico de drogas, contrabando, exploração sexual e atendendo ocorrências de acidentes.
Atualmente, a PRF de Mato Grosso conta com apenas 350 agentes, que atuam em regime de escala nos 16 postos e 11 regiões de fronteiras. O número, já considerado insuficiente por se tratar de uma região de conflito, sofreu corte nos últimos anos.
Quanto à possibilidade de deflagrar greve, a assessoria de comunicação da PRF em MT informou que o movimento é nacional e a negociação está em andamento com o governo, e que, qualquer decisão será tomada apenas em Brasília, pela Federação Nacional, que segue a posição de todos os sindicatos participantes.
O Governo Federal ofereceu a mesma proposta que vem sendo feito às demais carreiras típicas, com um índice de 27,9% de aumento salarial nos próximos quatro anos, proposta que de acordo com a Federação, está bem distante do real interesse da categoria, que é a reestruturação da carreira.

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