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, 21 maio 2024
 
 

Gratificação por arma apreendida ganha força

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Delegado regional da Polícia Civil, Henrique de Freitas Meneguelo: “a medida é um grande incentivo à ação policial”
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Comandante do 4º Comando Regional da PM, coronel Walter Silveira: “o policial vai se esmerar mais em localizar as armas”
Comandante do 4º Comando Regional da PM, coronel Walter Silveira: “o policial vai se esmerar mais em localizar as armas”

 

Várias unidades da Federação vêm adotando a gratificação para policiais diante de cada arma de fogo apreendida. Estados como Goiás, Paraíba, Sergipe, Bahia, além do Distrito Federal, apostam na gratificação pelas armas apreendidas para reduzir índices de criminalidade. Em Goiás, por exemplo, cada arma apreendida renderá R$ 200,00 de bonificação. Em Mato Grosso, ainda não há projeto de proposta nesse sentido, segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública.

Em entrevista ao Jornal A TRIBUNA, o comandante do 4º Comando Regional da Polícia Militar, coronel Walter Silveira dos Santos, também diz não ter conhecimento de projeto propondo esse tipo de gratificação por parte do Governo do Estado. Mesmo assim, sabe da existência dessa medida em outros estados brasileiros. Para o comandante regional, esse tipo de bonificação é uma proposta positiva, pois cria uma circunstância que incentiva os policiais militares.

Conforme o coronel Walter, o estado da Bahia adota essa medida desde 2010. Proporcionalmente, avalia que o estado de Mato Grosso possui mais armas de fogo do que a Bahia por estar perto do Paraguai, um importante fornecedor de armas. Em 2013, lembra que somente em Rondonópolis foram apreendidas mais de 300 armas. “O policial vai se esmerar mais em localizar as armas. Sou favorável a esse tipo de medida”, avaliou o comandante.

O delegado regional da Polícia Civil, Henrique de Freitas Meneguelo, observou ao Jornal A TRIBUNA, por sua vez, que estados que implantaram essa bonificação diante de cada arma apreendida ainda não conseguem mensurar os resultados alcançados. Mesmo assim, o delegado se posiciona a favor da medida, pois acredita que acaba sendo um incentivo à ação policial.

Contudo, no caso da Civil, Meneguelo externa que uma medida nesse sentido, caso implantada, tem de ser estendida para todo corpo policial, não apenas para investigadores, mas também para aqueles que exercem a atividade cartorária. Além disso, pondera que a medida precisa ser melhor estudada, assim como a sua forma de aplicação.

O levantamento dessa ideia, através do Jornal A TRIBUNA, visando o debate desse tipo de bonificação em Mato Grosso, foi sugerido por morador que soube da proposta durante uma viagem. Leitores com sugestões de outros assuntos e notícias podem enviá-las pelo site do A TRIBUNA na internet (www.atribunamt.com.br), através do espaço “Repórter Cidadão”.

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