Está previsto para ir a julgamento nesta terça-feira (6), a partir das 8h30, no plenário do Tribunal do Júri, Diogo Marques Mota, suspeito de matar com quatro tiros desferidos de um revólver calibre 38, o mecânico de motos Johnny Pereira de Souza, 22 anos, crime ocorrido no dia 12 de dezembro de 2009.
No dia do crime, segundo o BO da PM, uma ligação anônima ao 190 dava conta de que dois homens utilizando uma moto Titan, de cor azul e portando capacetes, abordaram Jhonny Pereira e fizeram vários disparos contra o mesmo, ceifando-lhe a vida.
Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e acompanhada do inquérito policial, no tocante a autoria, as provas colhidas em juízo e em fase administrativa revelam indícios suficientes contra o acusado. “Segundo o apurado, o acusado Diogo Marques era desafeto da vítima Jhonny, possuindo com ele rixas em decorrência de drogas e, em data anterior, já havia atentado contra a vida da vítima, jurando-a de morte”, consta na sentença de pronúncia.
Ainda, segundo a denúncia, no dia dos fatos o acusado Diogo se dirigiu até a residência da vítima, chamando-a pelo nome. “Sem saber quem o chamava, a vítima Johnny atendeu a porta, saindo de dentro de sua residência e quando estava na frente do seu portão, o acusado Diogo disparou diversas vezes contra a vítima, atingindo-a com quatro tiros, os quais provocaram as lesões que foram suficientes para a sua morte”, sustenta a denúncia.
Todavia, em juízo, conforme a sentença de pronúncia, o acusado se retratou, afirmando que foi forçado a confessar perante a autoridade policial, e temendo por sua vida, preferiu inventar todos os detalhes do crime.
