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Rondonópolis
, 21 maio 2024
 
 

PM é preso durante operação da Federal

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Agentes federais prenderam ontem (28), em Rondonópolis  um policial militar acusado de integrar um suposto grupo criminoso que, segundo a Polícia Federal (PF), controla a distribuição de drogas na região sul de Mato Grosso. Entre os líderes do bando, segundo a PF, estão três detentos que agiam dentro da Penitenciária Major Eldo Sá Correia, o Presídio da Mata Grande.
Mais de 50 policiais federais participaram da “Operação Raiz”. Os nove mandados de prisão e nove de busca e apreensão emitidos pela 1ª Vara Criminal de Rondonópolis foram cumpridos. Entre os investigados, estão três reclusos que já se encontravam detidos na penitenciária. Nesse caso, a Justiça emite um novo mandado de prisão, ordenando que a pessoa continue presa.
Já o policial militar, identificado como Anderson Alves de Souza, 26 anos, o “Mandioca”,  de acordo com a PF, trabalhava como guarda do presídio. Em nota, a PF informou que logo após prestar depoimento, ele seria entregue ao comando da Polícia Militar para que a corporação adote as providências necessárias.
O presidiário Jonaton Jesus da Silva, o “Paulo Nunes”, é apontado nas investigações da Polícia Federal como um dos supostos cabeças da quadrilha que promovia o tráfico de drogas dentro da Mata Grande. Além de Jonaton e do soldado Anderson, outras sete pessoas foram persas por força de mandados expedidos pela Justiça.
Durante a operação, foram apreendidos um revólver calibre 38, encontrado na casa de um parente do policial militar; uma balança de precisão com 4,2 gramas de pasta-base de cocaína e cerca de 600 quilos de pescado irregular. No interior da penitenciária, foram encontrados 300 gramas de cocaína e maconha.
Todos os envolvidos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, cujas penas variam de cinco a 15 anos de prisão. Além disso, o policial militar será indiciado por pesca irregular ou comercialização de pescado irregular, podendo ser condenado a uma pena de um a três anos de cadeia. Já o porte ilegal de arma de fogo poderá custar à pessoa que a guardava em casa entre dois e quatro anos de reclusão.
A Operação Raiz – que recebeu este nome devido às referências a um dos supostos chefes da quadrilha, o Mandioca – é um prolongamento da Operação Xadrez, deflagrada em 2011, também com o objetivo de combater o narcotráfico no presídio da Mata Grande e na Cadeia de Itiquira, onde agentes haviam encontrado drogas e aparelhos telefônicos.
A partir das investigações, a PF identificou que 50 quilos de droga apreendidos na Cadeia de Itiquira, em janeiro de 2011, iriam ser entregues a um dos membros da quadrilha. Por volta da mesma época, também foram apreendidos cerca de 295 quilos de pasta-base de cocaína encontrados em um caminhão.
Em maio do ano passado, foi instaurado o inquérito que resultou na ação deflagrada ontem. De lá para cá, a PF diz ter recolhido provas de que agentes públicos permitiam a entrada de telefones celulares na unidade prisional, o que possibilitava aos criminosos continuar coordenando a venda de drogas e outras práticas ilícitas do interior do presídio.
COLETIVA
Durante uma coletiva de imprensa, o delegado da Polícia Federal, Paulo Repetto, deu informações detalhadas sobre a Operação Raiz. O comandante do 4º Comando Regional da PM, coronel Valdevino Tavares Pimentel também participou da coletiva e  afirmou que o policial acusado está a disposição da justiça e ficará sob a custodia da Polícia Militar até a decisão da justiça.
Ao longo dos quatro meses de investigação da Operação Raiz ocorreram 4 apreensões de entorpecentes, totalizando mais de 297 quilos de drogas e nove pessoas presas.

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  1. Rondonópolis é a terra das oportunidades, inclusive das drogas, roubos, assaltos, prostituição,assassinatos, desrespeito, da falt de vergonha na cara de muita gente e assim por diante, uma autêntica Torre de Babel, ou Sodoma e Gomorra, tanto faz.

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