A direção de Escola Estadual Major Otávio Pitaluga (EEMOP) decidiu ontem (6), depois de uma reunião com a Assessoria Pedagógica, pela permanência na escola dos dois estudantes – um de 15 e o outro de 16 anos que -, na quinta-feira (1º) foram detidos por soldados da Polícia Militar acusados de jogar bombas na unidade educacional e também de um terceiro aluno que foi encontrado com ácido bórico na mochila. Eles vão concluir o ano letivo de 2011.
Segundo a diretora da escola, Cláudia Raquel e Silva, será agendada uma nova reunião com o Conselho Deliberativo da EEMOP e também com a Assessoria Pedagógica para definir se o estabelecimento de ensino vai aceitar, em 2012, as matrículas dos alunos acusados de vandalismo.
“Não tomamos uma decisão mais séria porque os pais poderiam entrar na Justiça ou recorrer ao Ministério Público para requerer que os alunos terminassem o ano letivo. Então, para não prejudicar os estudantes, já que estamos no final do ano, optamos pela manutenção deles na escola. Mas, eles correm o risco de perder o direito de estudarem em escola pública”, disse a diretora.
Na segunda-feira, a professora Cláudia Raquel compareceu na Promotoria da Infância e Juventude onde foi buscar informações sobre que posicionamento adotar. Porém, o Ministério Público orientou a diretora a protocolar no próprio MP um documento com a narrativa dos fatos e, em anexo, boletim de ocorrência para um pronunciamento da promotoria.
A Polícia Militar apreendeu na quinta-feira passada os dois estudantes. Segundo consta no boletim de ocorrência registrado no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), a PM foi acionada no período vespertino em razão da explosão de bombas na escola.
Ainda na mesma quinta-feira, a diretora da escola entregou para a polícia uma porção de ácido bórico encontrado na mochila de um terceiro estudante da unidade que se evadiu do local. Conforme a PM, o ácido bórico é utilizado para misturar com cocaína.
Que tal maioridade aos 15 anos, pois os jovens de hoje são esclarecidos e sabem muito bem o que estão fazendo. Passar a mão pela cabeça não vai resolver nada. Deveria existir algum tipo de punição, caso contrário a delinquência tende a aumentar.