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PM aumenta número de apreensões de armas

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O levantamento do primeiro semestre da Polícia Militar mostra aumento nas apreensões de arma de fogo em Mato Grosso

O levantamento do primeiro semestre da Polícia Militar apontou que entre janeiro a junho deste ano foram apreendidos 18.618 mil papelotes de entorpecentes e 1.259 mil armas de fogo foram retiradas de circulação em Mato Grosso. Se comparados aos números de 2010, houve um aumento de apreensões de 56% e 10%, respectivamente. Já que no ano passado foram apreendidos 11.961 papelotes de drogas e 1.151 armas foram recolhidas. Conforme o comandante geral da PM, o coronel Osmar Lino Farias, esse avanço no número de apreensões é resultado do Programa de Ação de Segurança (PAS), desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp), cujo intuito é reduzir os índices de criminalidades, especialmente os relacionados ao tráfico de entorpecentes. “Temos realizado diversas operações em todos os comandos, principalmente nas áreas de fronteira com o objetivo de combater o tráfico de drogas. Nesses trabalhos é possível apreender grande número de entorpecente e armas, além de produtos oriundos de roubo ou furto”, explica o coronel. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Aplicada da Pontifícia Universidade Católica (Ipea/PUC), divulgada no em 2010, em São Paulo, mostrou que a cada 18 armas retiradas de circulação, uma vida foi salva. Se utilizada essa análise, em Mato Grosso, durante seis meses 69,9 vidas foram poupadas. Para o professor, coordenador do Núcleo de Violência da Universidade Federal de Mato Grosso (Ufmt), Naldson Ramos da Costa, o aumento no número de armas apreendidas reflete positivamente no combate às práticas criminosas. “Com um número maior de apreensões, menor as possibilidades de prática de ações delituosas”, afirma o professor. “A arma está diretamente relacionada à criminalidade, pois é o principal meio para a prática do crime. De maneira que, quanto menor o número de armas circulando em mãos de pessoas não habilitadas, menor são os índices de criminalidade”, afirma o estudioso. Segundo Naldson, além das armas, as drogas são grandes potencializadores da violência. “Por causa da droga há o conflito por territórios. Além disso, a droga também reflete no aumento de delitos como pequenos roubos e furtos, cujo objetivo do usuário é conseguir valores e bens para sustento do vício. Combater essa problemática é uma maneira de minimizar esses casos”, avalia.

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