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Violência urbana

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(*) Aires Pereira

As cidades têm recebido, nos últimos anos, uma carga de contingente populacional muito grande sem que as mesmas tenham as infraestruturas necessárias para atender tal demanda. Isto significa, em uma análise superficial, que cada vez mais o problema aqui discutido tenha tido espaço para continuar se avolumando em todos os sentidos. Cada vez mais, crianças menores estão envolvidas no mundo do crime e da violência urbana.

Pode-se dizer que, em parte, a violência urbana se dá em função das mazelas sociais. Ou seja, a má distribuição de renda do nosso país tem certa culpa em tudo isso. Mas o que dizer, quando a violência também atinge as classes sociais altas?

As drogas, não nos restam dúvidas, são as causas da maioria da violência urbana hoje em dia nas grandes, médias e pequenas cidades. Basta observarmos as estatísticas para percebermos tudo isto.

O que se vê são alguns policiais envolvidos com o mundo do crime. É evidente que existem muitos profissionais da área de segurança que são ótimos. No entanto, estes bons profissionais têm seus trabalhos ofuscados pelos maus profissionais e a própria “justiça”. O que é pior, na maioria dos casos, os bandidos de colarinho branco não são punidos, pois com 1% do dinheiro roubado do povo, eles pagam grandes advogados e se livram da cadeia. Há que se praticar a justiça na íntegra para que pessoas que mereçam estar na cadeia, de fato fique presa.

Quando acontece de termos pessoas muito sérias trabalhando para desvendar este ou aquele crime, geralmente ligado aos grandes, às pessoas sérias deste país estão sendo assassinadas e nenhuma atitude é tomada em sua defesa. O povo brasileiro tem que se unir em prol da justiça de fato. Não dá para ficarmos de braços cruzados vendo a lamentável história do crime jorrar sangue de inocentes por todos os cantos do país e olharmos tudo isso como fosse filme de ficção. É real. É triste a situação. Temos que nos unir em torno do bem. O mal está ganhando a guerra contra o bem e não estamos agindo. Temos que cobrar atitudes de nossos governantes e perguntá-los de que lado eles estão. A permanecer o que está aí, em muito breve teremos uma situação muito pior e sem precedentes na história da humanidade.

Vedar os olhos ao que tem acontecido nos últimos anos é no mínimo não querer enxergar as coisas como são de fato. É claro, não podemos ser sensacionalistas, porém, não podemos disfarçar a situação de violência que a cidade brasileira incorporou nos últimos tempos.

Ao professor é dada a oportunidade de discutir estes problemas que nos cerca, bem como, incentivar seus alunos sobre uma atitude que vá ao encontro do bem que tanto faz falta nas relações interpessoais dos últimos tempos. As pessoas parecem pensar só no mal. Elas parecem ter esquecido que o maior homem do mundo morreu para nos salvar. Busque a paz. Lute pela paz.

(*) Aires José Pereira é professor do curso de Geografia e do Programa de Mestrado em Gestão e Tecnologia Ambiental da UFR. Membro da Academia Rondonopolitana de Letras.

 

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