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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Rotarianos do Ano

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(*) by Jerry T. Mill

Segundo dados da própria instituição, há quase 40 mil clubes de Rotary em todo o mundo, dos quais mais de dois mil estão no Brasil. Desse total, algumas dezenas deles fazem parte do Distrito 4440, correspondente ao estado de Mato Grosso, sendo que sete desses clubes estão no nosso município.

A propósito, caso você ainda não saiba, dear reader, o mais recente é o Rotary Club de Rondonópolis Rosa Bororo, fundado no dia 7 de julho de 2021.

Quando se considera o total de pessoas que fazem parte desses milhares de clubes de serviço, os números realmente impressionam, pois são mais de um milhão de rotarianos (e rotarianas) no mundo, mais de 50 mil no país, mais de mil no estado e mais de uma centena no município. São as chamadas ‘pessoas em ação’ (ou ‘people of action’, no original, em inglês) que, uma vez associadas, tornam-se automaticamente voluntárias e assumem o compromisso de participar das reuniões semanais e das ações, campanhas e promoções do seu próprio ou de outro clube, bem como de eventos interclubes, das conferências distritais e até mesmo da Convenção do RI (Rotary International), que em 2022, entre 4 e 8 de junho, será na cidade de Houston, no estado do Texas, nos Estados Unidos, país onde a saga rotária começou.

Há mais de um século, de janeiro a dezembro, seguindo-se a sequência cronológica do ano rotário em andamento, que começa no dia 1° de julho e vai até o dia 30 de junho do ano seguinte, esses voluntários e voluntárias fazem, por exemplo, a coleta e/ou a doação de comida (pronta), de alimentos, de roupas, de cadeiras de rodas, de sementes, de mudas de plantas ou árvores, de material escolar, de material esportivo, de sangue, de leite materno, de latinhas, etc. Seja na primavera, verão, outono ou inverno, na cidade ou no campo, são eles e elas que, como se diz popularmente, arregaçam as mangas, colocam a mão na massa, e promovem até mesmo cursos de formação profissional e de reciclagem, quase sempre através de parcerias e convênios. Ou seja, durante todo o ano é assim: muito trabalho feito e a certeza de que ainda há muita coisa a fazer.

Um dia desses, já tendo pensado nisso algumas vezes antes (ainda que en passant), eu me dei conta de que, como já acontece em muitos lugares do mundo, os nossos clubes e o nosso distrito, com critérios claros e definidos, bem que poderiam enfim reconhecer a dedicação e o esforço de ao menos um rotariano e/ou uma rotariana durante uma dada gestão. Guardadas as suas devidas proporções, seria uma espécie de reconhecimento público parecido com aqueles prêmios dados ao funcionário do mês/ano nas empresas ou até mesmo ao melhor ator/atriz ou cantor/cantora nas cerimônias do Oscar e do Grammy, respectivamente. Tal iniciativa muito contribuiria para fortalecer ainda mais a imagem pública da nossa entidade e, por tabela, poderia ajudar a aumentar o percentual de interessados e de interessadas em ingressar nela.

Fazer algo dessa natureza, eu sei, tem seus pontos positivos e negativos. Mas, pensando de maneira lógica e objetiva, tudo na vida tem os seus prós e contras. Negatividades à parte, o que mais vale é a intenção e o efeito (positivo!) que esse tipo de evento e premiação pode causar naqueles que receberem tal honraria (e em seus familiares, amigos, etc.), bem como naqueles associados que, com o ânimo renovado, certamente, irão se esforçar um pouco mais para, quem sabe, serem merecedores ou merecedoras de tamanha distinção. Cerimônia esta que poderia ser promovida de modo a angariar fundos tanto para um determinado Rotary Club (e sua Fundação Rotária) quanto para uma instituição específica, desde que ela esteja precisando de alguma ajuda estrutural ou financeira. Outra possibilidade é todos os clubes de Rotary se juntarem num único evento anual, dentre outras opções.

Uma vez acatada esta ideia/sugestão, eu fico só imaginando, por enquanto, o efeito de cada etapa para a escolha do Rotariano e/ou da Rotariana do Ano no dia a dia dos clubes e do Distrito. Afinal, quem não gostaria de ser o escolhido ou a escolhida? Quem não gostaria de servir de inspiração para companheiros e companheiras, bem como para os jovens do Rotaract, Interact, RotaKids e, convenhamos, da população de um modo geral? Em sã consciência, quem não gostaria de receber um troféu e/ou um certificado de gratidão pelos “excelentes trabalhos prestados à comunidade”? Você, certamente, há de concordar que se trata de uma proposta “promissora” e/ou “alvissareira”, dear reader.

Mormente se esse mimo rotário, por acaso, puder vir acompanhado por algumas cédulas de real com a estampa de onças-pintadas, garoupas ou lobos-guará, right?

(*) Jerry Mill é mestre em Estudos de Linguagem (UFMT), presidente da Associação Livre de Cultura Anglo-Americana (ALCAA), membro-fundador da ARL (Academia Rondonopolitana de Letras) e associado honorário do Rotary Club de Rondonópolis

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