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, 16 junho 2024
 
 

Inglês sem sair de casa

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Não há dúvida de que o surgimento da covid-19 (forma curta para ‘coronavirus disease 2019’, caso você ainda não saiba) jogou um balde de água fria nos planos pessoais/profissionais e, consequentemente, na vida como um todo de bilhões de pessoas ao redor do mundo, afetando os mais variados setores, e em especial a área educacional. Ainda assim, apesar dos pesares e das milhões de internações e mortes ocorridas nos dois hemisférios, essa pandemia nos trouxe algumas lições. Como geralmente acontece, muitas delas serão logo esquecidas pela população mundial, enquanto que outras certamente permanecerão assombrando nossos corações e mentes por alguns bons anos.

Hoje, ainda nessa “nova realidade” que parece não ter fim, por necessidade e instinto de sobrevivência, aprendemos, por exemplo, a nos comunicar através dos mais diferentes aparelhos eletrônicos, como notebooks, tablets e principalmente smartphones. Por intermédio deles, bombou (como se costuma dizer na rede mundial) o uso da Internet e dos mais variados sites, blogs, podcasts e apps (forma curta para ‘applications’, que nada mais são do que os conhecidíssimos ‘aplicativos’). Detalhe: quase todos eles com nomes em inglês, mesmo os que foram made in China (caso do Tik Tok) ou aqueles que foram made in Brazil (caso do iFood).

Na verdade, uma lista preliminar e despretensiosa desses sites e apps que (nem todos) nós usamos no nosso dia a dia certamente devem incluir o Google, o WhatsApp, o Facebook, o Instagram, o Youtube, o Messenger, o Twitter, o Zoom, o Telegram e o Gmail. Não sei se você contou, mas, só nestas linhas, foram elencadas 10 “opções”, todas elas em inglês! Well, outras possibilidades muito provavelmente devem incluir o Memrise, o Rosetta Stone, o HelloTalk, o Cambly, o BeeTools, o Hello You, o British Council (.org), o Gramarly, o BBC Learning English e o TED Talks. Mais 10 exemplos!

Interessante é que, no site do Ministério da Educação (mec.gov.br), há um “aplicativo educativo, que torna mais divertida a aprendizagem” chamado GraphoGame, bem como o curso My English Online (MEO), que faz parte do programa Idiomas Sem Fronteiras (IsF). Já no caso específico de escolas (brasileiras) de idiomas, elas podem ser contadas aos milhares na Net, como é o caso (em ordem alfabética) da Achieve, Minds, Park, RockFeller, Seven, Skill, Top Way, United, Uptime e Yes. A maioria delas opera no sistema de franquia (franchising), e tem o nome fantasia em inglês mesmo…

Resumindo: com tantas possibilidades de escolha, a maior dificuldade do aprendiz/professor ou usuário em potencial, na verdade, é chegar à rápida conclusão sobre qual efetivamente é a “melhor opção”, aquela que trará maior aprendizagem num tempo relativamente menor, em especial se a modalidade adotada é a home studying, mais conhecida como home schooling. Traduzindo: ensino doméstico ou domiciliar. Para nós, “estudo em casa” – abordagem esta muito comum em nações europeias e também nos Estados Unidos, por exemplo.

A propósito, cabe aqui lembrar que nem todo professor/aluno rende a contento, intelectualmente falando, nesse modelo de ensino/aprendizagem remota, virtual, a distância. Quando isso acontece, o melhor é deixar o autodidatismo, o isolamento e a vaidade de lado e procurar ajuda especializada, seja de que forma for. Preferencialmente sem sair de casa, sem gastar muito e com alta qualidade. Equação esta que, na prática, só para variar, nem sempre é possível no nosso país desde sempre, convenhamos.

 

(*) Valéria Cristina Negrette da Nóbrega Buzatti, pós-graduada em Ensino de Língua Inglesa (UFMT) e professora efetiva da rede municipal de ensino

 

 

(*) Jerry T. Mill é mestre em Estudos de Linguagem (UFMT), presidente da Associação Livre de Cultura Anglo-Americana (ALCAA), membro-fundador da ARL (Academia Rondonopolitana de Letras), associado honorário do Rotary Club de Rondonópolis e autor do livro Inglês de Fachada

 

 

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