A natureza em pausa se cala,
Em silêncio permaneço na sala.
Essa quietude que me veio,
Foi só por você, eu creio.
O pensamento difuso e incerto,
Traz a sua lembrança bem perto.
Com ela, os momentos breves,
Desfilando quais plumas leves.
Na sala, o frio, corpo coberto,
O coração no peito aberto
Segue seu bater cismando.
Meu ser inteiro é só calma,
Uma saudade assume a alma
E descubro que estou te amando!
(*) Gilson Lira, escritor, poeta e membro da Academia Rondonopolitana de Letras (soneto escrito em agosto de 2012)
Parabéns! Você escreve com encanto e paixão. Sempre leio suas poesias.