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Quando demais

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Francisco Assis - poeta e bombeiro - 04-02-14

Quando demais era te ouvir
Decidiu pela boemia
Trocando a verdade pelo mentir
Buscando na rua as fantasias.
Você tinha tudo o que realmente buscava
Porém, sem meios de perceber
Quantas vezes sua lágrima escorregava
Mesmo tentando sem convencer.
Nunca se importou com seus pedidos
Tinha sempre uma ocupação
Você esperava em seus braços o seu marido
Ficava deitada com a solidão.
Quantas vezes apagou seu choro
Mas a sombra dele sempre ficava
Lutava pelo seu amor, seu tesouro
Sabia que realmente o amava.
Via o dia bater à janela
Naquela espera, sem dormir
Ele cheirando o barato perfume dela
Antes, ouvia a porta soar e abrir.
Quando demais negava um beijo
Não aceitava um convite para jantar
Ele, não se importava mais com seu desejo
Nem a tristeza pela qual escolheu plantar.
Até que um dia se viu acabado
Perdeu tudo e voltou pro lar
Pagou pelo erro, mas, foi perdoado
Precisou cair para saber levantar.

(*) Francisco Assis Silva é poeta e militar – email [email protected]

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