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, 24 maio 2024
 
 

O mais importante é o amor

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Quem de nós não se lembra de ter passado pela experiência de ser retirado das divertidas brincadeiras ou das diversas programações de televisão para a massificante situação de interagir com os livros escolares, ora para realizar tarefas e atividades, ora para estudar para as provas? Quando vivenciamos uma experiência pela primeira vez e não gostamos, é um pouco trabalhoso reverter a imagem negativa.
A maior parte das crianças inicia suas experiências com os livros de maneira caótica, onde a leitura é imposta como um fardo a ser carregado, sem direito de dizer não, pois se trata de um dever, uma obrigação, uma responsabilidade a ser cumprida para a satisfação de pais e professores que apostam no progresso do educando.
Em outras situações, os pais ou pessoas que desempenham tais funções, cansados e estressados das atribuições de seu cotidiano se dispõe a ajudar os pequeninos, com seus desafios propostos nos livros, então dificilmente demonstram encantamento, alegria e admiração pelos livros, ao contrário, muitas vezes costumam criticar o material dizendo que é complicado, difícil e que a tarefa é enfadonha. Enquanto isso, a criança atenta, observa e interiorioza essa concepção, pois a fonte de opinião é digna de credibilidade, pois se trata de seus cuidadores.
Nas datas comemorativas, como aniversário, Dia das Crianças, Páscoa, Natal , podemos verificar os mais inusitados presentes recebidos pelas crianças, porém os livros, dificilmente são lembrados por parte dos que presenteiam como uma lembrança, um presente, uma surpresa. Infelizmente, existe até os casos extremos, em que crianças após cometerem algumas travessuras, são postas de castigo para fazer cópias, atividades ou ler livros.
É unânime todos querem seus pequeninos como bons leitores, mas será que nós adultos estamos sendo o exemplo?
O psicólogo Albert Bandura, nos ensina que o aprendizado pode ocorrer por observação do comportamento de outras pessoas, é importante que as crianças nos vejam interagir com os livros de maneira prazerosa. As crianças normalmente gostam de passear, sejam nas praças, lojas, parques, circos, casa de parentes e amigos, festas, shopping , outras cidades , estado e até nações. E as bibliotecas ou livrarias, será que estão sendo lembradas pelos adultos ou até valorizadas, para que se transmita o valor às crianças? Vale a pena refletir!
Não tenho dúvida de que todos nós queremos o melhor para as nossas crianças, erramos, falhamos, não de propósito, todavia não é fácil romper com esteriotipos e paradigmas, mas o amor é o motor que nos faz repensar, refletir e esforçar para que possamos nos posicionar como verdadeiras pontes que ligam a criança ao universo intelectual por meio dos livros, a fim de que as crianças de hoje estejam melhor preparadas para exercerem a cidadania. “E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor nada seria”. 1 CO 13:2.
Vale a pena lembrar, ensine sempre com amor.

(*) Ronnie de Aplinio Jacob é professor da rede municipal de ensino – [email protected]

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