Naquele atrito perfeito
Passava o seu sabonete
Eu ficara daquele jeito
Como estaca do piquete.
Muita espuma deslizando
Ia penetrando seus poros
Provocando ecos sonoros
E até quando me deixaria suando.
Continuei ali a te desejar
Pelas frestas dos meus cílios
Não pedi aos anjos um auxílio
Pois sozinho queria estar.
Tinha um corpo muito sensual
E em seu ato proposital
Fazia alguns movimentos
Misturando o açúcar e sal.
Uma estrela colorida
Molhava os sonhos da vida
Duma forma bem natural
E não se demonstrava atrevida.
Parecia algo sentir
Emergia na água a sorrir
Jogando no ambiente
Como se fosse pra me atingir.
Tão lindo aquilo que eu via
Ladeava minha alegria
Iluminava meus olhos
Não sei expressar o que sentia.
Permaneci ali escondido
Pois se fizesse algum barulho
Meu cinema estava perdido
Tal quais as férias de julho.
(*) Francisco Assis Silva é poeta e militar – email: [email protected]
Linda poesia!
Parabéns caro amigo poeta Francisco de Assis Silva.
Abraços literários!
Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína – UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.