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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Dia Mundial da Paz

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“a realização da assembléia dos bispos no Brasil é marco histórico, pois as decisões que indicam os rumos da evangelização e da pastoral são tomadas nas assembléias”
“As conquistas do mundo moderno individualizaram as pessoas em torno de máquinas. Daí vem a solidão, a falta de comunicação entre as pessoas, o isolamento, a ausência de paz no coração.”

(*) Dom Juventino Kestering

O Dia Mundial da Paz foi iniciado pelo Papa Paulo VI e se celebra no primeiro dia de cada ano. A mensagem escolhida é enviada a todas as dioceses “para destacar o valor essencial da paz e a necessidade de trabalhar incansavelmente para obtê-la”.

Para este ano o Papa Francisco escolheu “a fraternidade caminho para a paz” como tema do 47º Dia Mundial da Paz. Com este tema reitera seu chamado a superar uma “cultura do descartável” e promover a “cultura do encontro” para avançar na construção de um mundo mais justo e pacífico. “A fraternidade é um dom que cada homem e mulher carregam consigo enquanto ser humano, filho de um mesmo Pai. E diante de tantos dramas que afetam a família dos povos, a pobreza, fome, subdesenvolvimento, conflitos bélicos, migrações, contaminação, desigualdade, injustiça, crime organizado, fundamentalismos, a fraternidade é fundamento e caminho para a paz”, afirma o Papa.

O Papa Francisco adverte que “a cultura do bem-estar leva à perda do sentido da responsabilidade e da relação fraterna. Os demais, invés de serem nossos ‘semelhantes’, convertem-se em antagonistas ou inimigos, e freqüentemente são coisificados. Não é estranho que os pobres sejam considerados um ‘lastro’, um impedimento para o desenvolvimento”. E continua o Papa: “a fraternidade, dom e tarefa que vem de Deus Pai, convoca-nos a sermos solidários contra a desigualdade e a pobreza que debilitam a vida social, a atender a cada pessoa, em especial os mais frágeis e indefesos, a amá-los como a nós mesmos, com o mesmo coração de Jesus Cristo. A fraternidade toca todos os aspectos da vida, incluída a economia, as finanças, a sociedade civil, a política, a investigação, o desenvolvimento, as instituições públicas e culturais”.

Neste primeiro dia do ano de 2014 a palavra mais pronunciada é “paz”. Mas a paz não é um conceito abstrato, mas realidade concreta de vida, de harmonia entre as pessoas, povos, culturas, credos e raças. As conquistas do mundo moderno individualizaram as pessoas em torno de máquinas. Daí vem a solidão, a falta de comunicação entre as pessoas, o isolamento, a ausência de paz no coração.

O poema que segue, de um autor desconhecido, expressa essa realidade: “Paz não é apenas a ausência de guerra entre os países. Paz é garantir que todas as pessoas tenham moradia, comida, roupa, educação, saúde, amor, compreensão, ou seja, boa qualidade de vida. Paz é cuidar do ambiente em que vivemos, garantir a boa qualidade de água, o saneamento básico, a despoluição do ar, o bom aproveitamento da terra. Paz é buscar a serenidade dentro da gente para viver com alegria os bons momentos, ter força e boas idéias para enfrentar os problemas e resolver as dificuldades. Isso tudo sem precisar fugir. Acima de tudo, paz é criar um clima de harmonia e bem-estar na família e na comunidade, lembrando-se sempre de que onde há amor, há paz. Onde há paz, há Deus e onde há Deus, nada falta”.

Em nome da Diocese de Rondonópolis almejo vida e paz no coração. Fé e amor aos irmãos e busca comum em prol da justiça, da harmonia, da diminuição da violência e das desigualdades sociais. E que no decorrer do novo ano a vida seja o centro das atenções.

Que o Sagrado Coração de Jesus, patrono da Diocese, derrame abundantes graças e bênçãos sobre cada um de nós. Saúde aos doentes, alegria aos tristes, esperança aos desanimados.

(*) Dom Juventino Kestering é bispo diocesano da Igreja Católica em Rondonópolis.

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