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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Uma lei que perdeu sua finalidade

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A Lei nº 10.741, de 10/2003, foi feita com a intenção de priorizar o idoso nas filas, principalmente dos supermercados, para que não ficassem numa fila por até 60 minutos ou mais. Hoje, ela apenas está fazendo a separação dos novos, dos chamados idosos, a partir dos 60 anos de idade. No meu entender, não é puxar a brasa para a minha sardinha, porque graças a Deus já passei dos 75 anos. Mas chamar um cidadão de até 65 anos de idade em nossos dias de idoso, no mínimo é um palavrão de desacato. É comum em qualquer lugar um velho ser chamado com respeito de “Seu Moço”. Eu acho também que não é preciso chegar a tanto, tudo tem que ser posto nos seus devidos lugares.

Com a crescente expectativa de vida do brasileiro, em torno da média de 74 anos, mais ou menos, dependendo da região, a população dos chamados idosos têm crescido muito.
Em nossa cidade, conforme foi divulgado pelo IBGE, o município conta com mais de 16.000 idosos. Quando um trabalhador brasileiro chega a hora de se aposentar por idade, a Previdência Social exige o mínimo de 65 anos, para que ele possa conseguir o benefício.

Então, por que a Lei do Idoso também não pode acompanhar a mesma faixa de idade, da Previdência Social? Se nossos deputados federais e senadores, fizessem a atualização da Lei para as pessoas com mais de 65 anos, com certeza, as filas dos idosos não seriam tão intensas e, em consequência disso, voltariam a cumprir o seu papel, para qual ela foi feita.

Eu também sou um pré-velhinho, vim para Rondonópolis, ou melhor fui trazido ainda criança, no dia em que foi inaugurada Brasília, a Capital Federal – 21/04/1960. Ao desembarcar do ônibus da época “Baleia”, como eram chamados, fiquei maravilhado com os índios Bororo, com seus adereços de pena, coca, chocalhos e peneiras. Guardo essa visão na memória como se fosse hoje.

Havia poucos veículos na época, o meio de transporte mais usual eram as charretes. Nos dias de hoje eu, como pedestre, me sinto indignado com a má educação dos motoristas e motociclistas em nossas ruas e avenidas. A Rua 15 de Novembro é a mais perigosa e de trânsito mais rápido que conheço no trecho entre Av. Cuiabá e Av. Mal. Dutra. As motos e os carros trafegam numa velocidade incompatível, calculo que a mais de 80 km/h.

Para que não continue a acontecer tantos acidentes, a solução seria um “quebra-molas”. Não que eu concorde em implantar “quebra-molas” por toda a cidade, alguns que existem nem são tão necessários.

A rua abaixo da rua 15 de Novembro tem o trânsito também muito rápido. É a Rua Rosa Bororo e não acontece o mesmo número de acidentes. Na Rua Rosa Bororo tem 4 quebra-molas.

Li, há não muito tempo, que a Av. Bandeirantes e a Rua Rosa Bororo estão perdendo para a Rua 15 de Novembro, que está sendo considerada a mais perigosa da cidade. Nas minhas caminhadas de manhã e à tardezinha, hora do rush, eu e alguns observadores concluímos que o local para o quebra-molas é subesquina da Rua 15 de Novembro, 5 ou 10 metros antes da Av. Cuiabá.

Fica aqui o alerta e o pedido às autoridades competentes ou iremos continuar protestando.

(*) Américo Freire Carrasqueira é pioneiro e morador em Rondonópolis

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