Na primeira semana de protestos nas ruas da capital paulistana, os subordinados do ex-capitão, hoje cassado e condenado pelo Supremo Tribunal Federal por crimes contra o patrimônio público, conseguiram o seu objetivo. A Polícia Militar (PM), órgão do governo do Estado, saiu às ruas e houve confronto com os treinados manifestantes.
Essa “repressão” da PM de São Paulo gerou protestos em vinte e três países. Já na segunda semana de manifestações, a PM mudou a estratégia de atuação.
A população ordeira saiu às ruas e lutou contra paredes, portas, bancos e lojas, para surpresa e tristeza dos politizados integrantes do inocente movimento que tem motivação ideológica.
A partir daí os marginais aproveitaram-se da situação para promover atos de vandalismos, amplamente divulgados pela mídia nacional e internacional. O movimento passe livre deve continuar. São financiados pela Petrobras (entrar no site), entre outras empresas.
A Presidente se for inteligente, o que considero utópico, deveria rapidamente formar falsos líderes para negociar em frente à mídia e abafar os protestos. O índice de aprovação do seu governo despencou para 30% na última pesquisa Data Folha, índice inferior ao do Collor. Hoje quem governa o Brasil são as ruas. O tiro saiu pela culatra.
(*) GABRIEL NOVIS NEVES é médico e foi reitor da Universidade Federal de Mato Grosso