Admiro esses oficiais generais da aeronáutica, do qual eu como subordinado, ao dirigir, tenho que tratar de Vossa Excelência. Conhecedores da lei, não podiam liberar avião público para viagem de lazer.
Os brigadeiros da aeronáutica deixaram de cumprir a lei 3953, de 02/09/1961. Foi reconhecida a promoção a suboficial dos taifeiros da aeronáutica com a lei 12.148, ao cúmulo de praticarem uma coação vergonhosa, obrigando 4.600 elementos assinarem o requerimento para promoção, ora, se é cumprimento da lei, não tínhamos que assinar requerimento nenhum, mas, cumprindo a ordem superior, tivemos que assinar o escandaloso requerimento dispensando retroativo e retirando causas da justiça.
Como subordinado tem que cumprir ordem absurda, tivemos que assinar para sermos promovidos. Se fomos coagidos a assinar esse termo, será porque não existe o direito ao retroativo? Porque nenhum dos 4.600 receberam retroativo a não ser aqueles que ganharam a causa na justiça foram promovidos e receberam o retroativo.
Isto antes da publicação da lei 12.148 e os demais promovidos por essa lei, não receberam. Onde está esse recurso que deveria pagar o retroativo. Pesquisando na internet descobri a “farra” com o dinheiro público. Será que não seria o nosso retroativo? Solicito ao Ministério Público Federal a investigação para esclarecer esses fatos.
Faço o seguinte questionamento para 513 deputados federais e 83 senadores mais ou menos com uma despesa de 100 mil reais por cada indivíduo. Será que a população tem conhecimento dessa monstruosidade?
Outra pergunta que se faz: senador José Sarney, desde que saiu da presidência da República e senador pelo Estado do Amapá. Quando esse político residiu nesse Estado, se todos sabemos que é morador no Estado do Maranhão, onde estão os senhores ministros do Superior Tribunal Eleitoral? Por que aceitaram sua candidatura?
Aproveito o plebiscito para a população e sugerir a modificação da quantidade de deputados e senadores ou seja, um para cada Estado.
Agindo dessa maneira, qual será a economia do País?
(*) Ademir Nunes Viana, suboficial reformado da aeronáutica e há 59 anos pertence a esta corporação