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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Festa das Nações

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Pela segunda vez, participei da belíssima festa realizada pela Divina Providência, a “3ª Festa das Nações”, que tem como objetivo arrecadar fundos em prol da Comunidade Terapêutica da Divina Providência, uma causa muito mais que justa, pois Rondonópolis tem um grande índice de dependentes químicos que precisa desta iniciativa.
Acompanhada de meu esposo e um casal de amigos de Primavera do Leste, que veio  exclusivamente para participar desta festa, chegando ao local, na Fundação Mato Grosso, fiquei encantada com a quantidade de pessoas que trabalhava, voluntariamente, em suas barracas. Sete tipos de comidas típicas: Brasileira, Árabe, Japonesa, Portuguesa, Americana, Italiana e Argentina, todos os voluntários caracterizados com belíssimas roupas e assim chamando a atenção de todos.
Senti uma imensa alegria, percebi que ainda podemos ter um mundo melhor. No momento em que fui me servir, passando de barraca em barraca, observava o amor nos olhos de cada colaborador. Estavam ali trabalhando de forma voluntária, e o mais importante, estavam felizes e dispostos a ficarem até o raiar do dia, em todas as barracas.
Ao passar na barraca Árabe, encontrei um amigo que também estava trabalhando e devidamente caracterizado. Começamos um papo a respeito do trabalho de promover um evento deste porte. Então, Higor Farias me convidou para acompanhá-lo e conhecer os bastidores da festa. Fomos até o local improvisado em função do número inesperado de participantes. O que vi me deixou um tanto emocionada, pois lá estavam mulheres, homens, crianças, idosos todos com muita alegria lavavam pilhas de pratos e talheres, sempre com sorriso nos lábios e uns até cantavam e dançavam, alguns brincavam com a espuma das mãos geradas pelas esponjas.
Continuamos nossa visita e fomos até a cozinha e lá havia outro grupo de voluntários também com sorriso nos lábios e nem importavam com o enorme calor que estava. A cozinha mais parecia um parque de diversão onde todos se divertiam, finalizamos nosso “tour” na barraca Americana e, mais uma vez, um enorme grupo de pessoas alegres, brincalhonas, trabalhava tão solto que dançava como se fosse crianças.
Após a visita, voltei para minha mesa para apreciar a apresentação de dança de cada nação. Foi muito divertido, pois todas as equipes se esforçavam para fazer o melhor. Mas, o que mais despertou a atenção de todos foi a criatividade de cada um, que conseguiu tirar do público muitos aplausos e gritos de incentivo. E o mais importante, eles estavam empenhados e trabalhando desde a manhã e já se passavam das 23h.
O leitor deve estar se perguntando o porquê da frase no início do texto: “É possível termos um mundo melhor…”. Seria fácil, basta todos nós termos as atitudes idênticas às dos organizadores, patrocinadores, participantes da Festa das Nações.
Sinto-me orgulhosa e, ao mesmo tempo, com o sentimento de, na próxima, fazer um pouco mais para ajudar. Organizar algo tão grandioso e com o propósito de resgatar entes perdidos do mundo das drogas, só pelo amor de Deus mesmo.
São ações como esta que nos fazem deixar de criticar políticos, reclamar do pouco dinheiro, reclamar de uma dorzinha qualquer e desejar unirmos cada vez mais para diminuir a fome e a miséria, melhorar a educação para nossas crianças, cuidar do nosso meio ambiente, enfim dar dignidade às nossas famílias.
Com certeza, teríamos um mundo melhor e até nossos políticos iriam aderir à estas lutas, mudariam suas atitudes, tornando-se políticos melhores onde iriam defender o “povo” e assim, com a união de todos, nós conseguiríamos viver em um mundo de igualdade.
Deixo meu abraço para cada voluntário que esteve colaborando para organização da Festa das Nações e que Deus abençoe a cada um de vocês.

(*) Sandra Raquel Mendes, presidente do Conselho da Mulher de Rondonópolis

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