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Desenvolvimento sustentável! Quem vai pagar essa conta??

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A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – a chamada: RIO + 20 que aconteceu no Rio de Janeiro, nesse mês de junho, reuniu delegados, diplomatas, representantes e chefes de Estado para discutirem sobre os destinos do nosso planeta, onde se comprometeram a rever os seus ideais acerca dessa questão, pois a saúde ecológica do planeta Terra deve ser readquirida e reestruturada.
O centro das discussões, como o próprio tema principal da conferência RIO + 20 foi o desenvolvimento sustentável, visto como o sistema de fazer o equilíbrio entre a necessidade de se produzir e desenvolver que, mormente deve existir, sem, no entanto, esquecer-se da manutenção dos recursos naturais e biomas em suas condições normais, de maneira que dê a essa nova geração e às gerações  futuras a garantia do usufruto  pleno desses recursos.
Entretanto, o desenvolvimento sustentável suscitou uma dúvida em meio às representatividades políticas presentes na Conferência. Alguém terá que pagar a conta por esse processo! Como é que as nações desenvolvidas e também algumas emergentes diminuirão seus avanços produtivos e desenvolvimento tecnológico em detrimento de uma questão ambiental? Os países mais ricos discordaram de algumas partes do texto final da conferência RIO + 20, pois o mesmo abordava que o desenvolvimento sustentável é sim, a única saída para o planeta.
É certo que a produção e o desenvolvimento não devem ser cessados, porém, é mais correto ainda pensar ou refletir sobre as questões e problemas naturais e ambientais, que ora, se multiplica, gerando preocupações mundiais, como é o caso principalmente  do aquecimento global e da desertificação do solo.
Notou-se, nesse encontro, que a maior preocupação dos países desenvolvidos e também daqueles que estão em desenvolvimento ainda não são as questões ambientais, pois muitos chefes de Estados se preocuparam mais em descobrir quem irá pagar por essa menor produção que terão de fazer em virtude do desenvolvimento sustentável do que discutir meios de dirimir os problemas que afligem a humanidade. O que se observa, nessas discussões, é a maneira pela qual o capitalismo deixa cega as pessoas, empresas e até nações.
Como as pessoas não só pensam no futuro como também não refletem sobre os biomas e sua biodiversidade e não estão nem aí para as próximas gerações que virão. Isso é muito preocupante.
O certo é que valeu pelo encontro, pela reunião em si, pelas políticas empregadas, pelos discursos inflamados, pela Cúpula da Terra, pois é verídico e notório que todas as conferências da ONU feitas desde a sua fundação, em 1945, até os dias de hoje foram válidas, principalmente quando se discutiram algo emergencial, como é o caso dessa no Rio de Janeiro. Só penso que as nações desenvolvidas deveriam agir de maneira a proteger mais a atmosfera, a biosfera, a hidrosfera, enfim, tudo aquilo que envolve a saúde do planeta.
A questão da fome e da miséria cada vez mais triplica, países ricos gastam bilhões de dólares com políticas produtivas ou armas, e não fazem absolutamente nada para diminuir a fome e a pobreza. A saúde do mundo e a saúde dos povos pedem socorro!!
A ONU, como instituição e organização, faz sua parte, porém, as nações devem se unir mais em prol do desenvolvimento ecológico, do emprego, da renda, da erradicação da pobreza, da fome, enfim, repartir, compartilhar, levar também dignidade para as pessoas e países que menos usufruem de oportunidades econômicas e sociais.

(*) Professor Reuber Teles Medeiros, servidor Público em Rondonópolis

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