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Rondonópolis
, 16 junho 2024
 
 

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Em nossa querida cidade de Rondonópolis vive-se todo tipo de momentos a todo instante. Ao desejo de todos, é bem verdade, que gostaríamos que esses momentos pudessem ser sempre os melhores possíveis, mas não é isso o que está acontecendo. Estamos ficando cada vez mais estarrecidos e indignados a ponto de nos indagarmos e ficarmos descrentes do porque de tudo isso. Seria por acaso um período de má fase, uma daquelas que tantas vezes acontece em nossa vida? Mas aí  perguntamos por que vem acontecendo de modo coletivo, que está prejudicando a todos?
Mas aí perguntamos também se a causa somos nós mesmos ou existem outros fatores que contribuem para que esses fatos tão desagradáveis aconteçam? Olhando um pouquinho mais ao longe, vemos que por lá também isso vem acontecendo. Afinal o que realmente causa todos esses transtornos? Nosso bem estar, segurança e nossa vida estão em jogo. Os mais graves, no geral, são a saúde pública e a segurança.
Não resta dúvida que, em muitos casos, temos uma  grande dose de culpa e um exemplo disso é a falta de respeito e responsabilidade no trânsito, que continua fazendo vítimas todos os dias. Cadê as lombadas eletrônicas e os redutores de velocidade tão almejados? Outro mau exemplo é jogar lixo em via pública, como também não manter quintais e terrenos baldios limpos, proporcionando a proliferação do mosquito da dengue.
Em muitos casos, deixamos de fazer a nossa parte, mas e o poder público, os senhores gestores da coisa pública, o que eles estão fazendo ou deixando de fazer para que a máquina administrativa esteja bem “azeitada”, de modo a servir a comunidade de modo satisfatório? Em meio a tudo isso, existem extremos e dentre eles o atendimento à saúde de nossa gente, a segurança pública que deixa a desejar, o avanço das drogas, rodovias esburacadas, aeroportos sucateados, e assim por diante, numa lista infindável.
Seriam, em  sua maioria, os nossos gestores apenas pessoas interessadas nesses cargos públicos ou existe vocação para tal, de se empenharem ao máximo em prol do bem estar de nossa gente? Esses fatos estão acontecendo por todo o país, com raras exceções.
Como reverter esse quadro em curto prazo para que possa produzir bons frutos? Infelizmente até o presente momento a melhor solução está sendo pressionar os gestores sob diversas formas como passeatas, bloqueio de rodovias, greves, etc e etc. Entendemos não ser esses os meios mais aconselháveis, já que ferem direitos de outros, mas no momento os mais eficazes, pois o poder público somente toma alguma providência sob muita pressão popular.
Muitos recorrem ao Ministério Público para tentar garantir os medicamentos de “Alto Custo” e da “Portaria 172”, mas os trâmites são demorados. Quem necessita desses medicamentos não pode esperar tanto tempo, necessita de imediato e quando consegue um pouco deles vêm com atraso de alguns meses, ou simplesmente deixam de enviar. As justificativas são as mais diversas, desde a falta de medicamento na Secretaria de Saúde da Capital do Estado, em processo de licitação e assim por diante, num total descaso para com os usuários desses medicamentos. Chegou a tal ponto que, quando se consegue ligar para o setor desses medicamentos, ouvimos uma música do cantor Luan Santana e depois a ligação cai. Ninguém atende. Infelizmente isso é normal. No entanto, os usuários desses medicamentos ficam apenas no aguardo da boa vontade da Secretaria de Saúde de Mato Grosso em atender, rezando para que seja de imediato.
Na verdade, o descaso e omissão são enormes também em outros setores da saúde pública em Mato Grosso, como no caso de exames mais sofisticados como o teste de esforço físico/cardiorrespiratório e cateterismo, que leva de seis a oito meses para ser realizado na Capital do Estado, uma vez que os mesmos não são realizados em Rondonópolis pelo SUS, como também tomografia computadorizada.
O atendimento de excelência do Hospital Regional de Rondonópolis há muito que deixou de ser referência, para ser tornar um hospital sucateado como tantos outros pelo país. Entendemos que alguém é responsável e esse alguém deve ser chamado à responsabilidade, pois tem a obrigação e o dever de zelar pela coisa pública. Deixar como está vai agravar ainda mais a saúde em Mato Grosso. Providências devem ser tomadas de imediato, antes que o barco afunde de vez.
(*) ORLANDO SABKA é morador em Rondonópolis – E-mail: [email protected]

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