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Rondonópolis
, 25 maio 2024
 
 

Tributo a João Moraes

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A notícia da morte de João Moraes, ao tempo em que nos deixou tristes, nos levou a recordações do tempo em que nosso pai conheceu essa criatura de Deus, há praticamente meio século.
Assim, desfeitas as nossas malas de viagem para tratamento de saúde, remetemos este relato como tributo a João Moraes, pelo seu senso de humanidade e presteza.
Nossa família mudou da fazenda Aldeia, Poxoréu, e se fixou em Rondonópolis, em 1955, onde iniciamos nossos estudos no “Sagrado”, com Irmã Clélia, Irmã Maria e outras, quando, tempos depois, nosso pai conheceu João Moraes, se tornando seu amigo e consulente, além de levar também, para visitas periódicas, nossa mãe, e nossa avó “Ciana”.
Com o passar do tempo, ainda que meus pais tenham regressado para a fazenda, continuaram a fazer suas visitas a João Moraes.
De nossa parte, saímos para estudar e trabalhar em outras “paragens”, só voltando no finalzinho de 1969.
No final de 1973, mudamos para Cuiabá, para fazer faculdade e ali constituímos família, regressando a Rondonópolis no ano de 2000, depois de 27 anos.
Nesses novos tempos, minha mulher, levada por amiga daqui, visitou o Sr. João Moraes na esperança de se livrar de um problema de saúde, que se confirmou ser mais mental do que físico. Com esse anjo do bem, obteve resultado surpreendentemente positivo, se curando completamente.
Na ocasião, disse-lhe que o João Moraes foi nosso consultor e amigo dos meus pais, por décadas a fio.
E mais, passou a levar nossas filhas, agora com a dupla de João Moraes…
Percebe-se que foram quatro gerações nossas a receber as benesses de João Moraes, nos transmitindo conforto espiritual e físico; sem ser médico, sem formação de psicólogo, psiquiatra…
Relatamos esses fatos como tributo a João Moraes, testemunhando a grandeza de seu coração e sua sapiência e em agradecimento pelo bem que fez à nossa família, contando avó, pai e mãe, esposa e filhas.
Cerca de dois anos atrás, quando viajamos juntos para o Poço Azul, localidade próxima de onde nascemos, nos confidenciou que já não andava bem de saúde, sem especificar o que sentia, acrescentando, contudo, que ainda assim, ia levando a vida…
Por todo o relatado, não é de se estranhar o pranto de um dos nossos primos, que com ele trabalhava.
Que Deus o abençoe, Sr. João Moraes e o tenha em bom lugar, na sua Glória! E que o Altíssimo conforte sua família.

(*) Arnaldo Gomes Santana é filho de Poxoréu e residente em Rondonópolis

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3 COMENTÁRIOS

  1. Hoje, há 20 dias da perda de meu pai ainda leio homenagens e ouços as maravilhas que ele proprorcionou a tantas pessoas. Assim, posso dizer que não somente eu perdi, mas toda a minha família, grande parte da população de Rondonópolis e de outras cidades, estados e até países. A grandiosidade do coração dele hoje se espelha nessas homenagens e palavras de honradez, gratidão, humanidade ímpar e outras referências saudosas. São inúmeras histórias e cada um que as conta tem a sua especial prá contar… ao final, todas cuminam num homem digno de ser chamado de amigo, irmão, companheiro, pai… “Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão…”. Isso resume João Moraes, meu amado e inesquecível pai.

  2. Sugiro que se inaugure, em praça pública, de um busto do senhor João Moraes, em sua homenagem por relevantes serviços prestados à nossa gente, de modo a ser lembrado e um exemplo a ser seguido. Pessoas assim jamais podem ser esquecidas. Senhores vereadores vamos tocar essa idéia em frente, por favor!

  3. João Moraes é uma figura lendária em nossa querida cidade de Rondonópolis. com sua presteza deixou marcas que em toda sociedade tanto de nossa cidade como além fronteira. homens assim se pode espelhar para vivermos um futuro melhor cheio de amizades e carinho. que essas marcas deixadas, possam servir de espelho para caminharmos.

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