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21 de abril: homenagem a Tiradentes

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“Dia de Tiradentes”, 21 de abril de 2009, feriado nacional em honra ao 1º grande mártir da Independência do Brasil, Patrono Cívico da Nação brasileira e da Odontologia.
Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, nasceu em 1746 (dia e mês ignorados), no Sítio do Pombal, Distrito de São João Del Rey-MG, hoje Tiradentes.
Alma extremamente abnegada com grande desapego aos bens materiais, nutria grande preocupação com o próximo necessitado. Acalentava em seu ser o sonho de uma pátria livre e sempre lutou com entusiasmo e galhardia.
Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, tornou-se célebre na História do Brasil e da Odontologia. Protomártir da Independência, patrono cívico da nação brasileira, nasceu em 1746, no Sítio do Pombal, Distrito de São João Del Rey, hoje Tiradentes, na Capitania de Minas Gerais, filho de Domingos da Silva Santos, português e de Antonia da Encarnação Xavier, brasileira. Órfão de mãe aos 9 anos e de pai aos 15, ficou sob a tutela de seu padrinho, Sebastião Ferreira Leitão, com quem aprende o ofício de “arrancar” dentes e fazer curativos.
Seu confessor, Frei Raymundo de Pennaforte disse sobre ele: “tirava os dentes com a mais sutil ligeireza e ornava a boca de novos dentes, feitos por ele mesmo, que pareciam naturais”. Daí a sua popularidade que se estendeu ao Rio de Janeiro. Além disso, no tempo da Inconfidência, era sócio do padre Francisco Ferreira da Cunha, numa botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário em Vila Rica ; entendia também das artes farmacêuticas.
Foi mascate entre o Rio de Janeiro e Minas Novas. Em 1763, atua como tropeiro por conta própria até que perde sua tropa por haver defendido um escravo que estava sendo maltratado pelo seu proprietário.
A justiça o condena e ele é obrigado a vender tudo que possuía. Sem recursos, alista-se na 6ª Companhia de Dragões do Regimento de Cavalaria Regular da Capitania de Minas Gerais, em 1775, licenciando-se em 1787, como alferes.
A Inconfidência Mineira, movimento liderado por Tiradentes, negava fidelidade a Portugal, era contra a “derrama” que permitia ao governo português confiscar ouro e bens da população mineira e cobrar altíssimas cotas de impostos. O principal objetivo dessa revolução era realmente buscar a liberdade e a independência do Brasil. Entre os inconfidentes estavam alguns devedores do Erário Régio, como o coronel Joaquim Silvério dos Reis que, em troca do perdão de sua vultosa dívida, delata o movimento.
Todos os movimentos liderados por Tiradentes a fim de libertar o Brasil do jugo português findaram-se com a delação, que o levou à prisão em 10 de maio de 1789, e a seguir, seus conjurados. Seu julgamento perdurou 3 anos.
Os inconfidentes foram encaminhados para o Rio de Janeiro. Em 18 de janeiro de 1790, Tiradentes assume toda a responsabilidade da conspiração: “Premeditei o levante, ideei tudo, sem que nenhuma outra pessoa me tenha movido ou inspirado coisa alguma.” Em 19 de abril de 1792, o Tribunal de Alçada lê a sentença da rainha D. Maria I, de Portugal.
Condenado à morte, no dia 21 de abril de 1792, Tiradentes subiu ao patíbulo do Largo da Lampadosa, no Rio de Janeiro, com dignidade e sem sombra de medo, depois de percorrer em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade.
Executado, esquartejaram-lhe o corpo e sua cabeça exposta no alto de um poste em Vila Rica.
Nos atos do Poder Legislativo, no artigo 1º, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, é declarado o Patrono Cívico da Nação Brasileira pela Lei nº 4897 de 9 de dezembro de 1965, sendo decretado feriado nacional o dia do seu holocausto.

Fonte:
CUNHA, E. Salles. História da Odontologia no Brazil 1500 – 1900. Impresso no Estabelecimento Graphico Fernandes S. Rohe. R.J., 1931.
ENCICLOPÉDIA BARSA elaborada com a assistência editorial da Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Rio de Janeiro – São Paulo, 1982.
ROCHA POMBO. História do Brasil – A formação do espírito de pátria. Gráfica Editora Brasileira Ltda., nova edição ilustrada, vol. III, São Paulo, Brasil, 1959.

(*) Valdinei Anisio dos Santos – Presidente da Associação Odontológica de Rondonópolis

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3 COMENTÁRIOS

  1. Me aponte ao menos um político brasileiro que tenha a grandeza de Tiradentes que dou a mão à palmatória. A maioria está preocupada com seu própio umbigo.

  2. Encontrei este site por acaso, buscava me informar sobre a data de morte do Tiradentes, o ano, eu havia me esquecido, pode? Parabéns, como sou de Campo Grande-MS, aderi à enquete, optando pela primeira opção. Espero ter colaborado, vivo distante do meu querido Mato Grosso do Sul, para mim, os dois, se resumem em Mato Grosso, Estado do meu coração, onde passei minha infância feliz, entre orquídeas e guavirais, ariticuns aromáticos… Hoje vivendo em Florianópolis – SC.

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