Saudades e sede de justiça por um crime covarde

O dia 10 de dezembro é uma  data que se comemora o aniversário de Rondonópolis, porém uma data que marcou a minha vida e todos os meus familiares, uma  vez que, na noite deste dia festivo do ano de 2006, meu irmão Manoel Messias, 40 anos, foi brutalmente assassinado.
Ele passou pelas festividades do aniversário da  cidade que acontecia no Casario, onde lá estava o homem que se tornaria o seu assassino. A pós uma discussão com o mesmo, meu querido irmão foi para casa dos pais, assistiu um pouco de TV e saiu novamente.
Na feira de Vila Operária encontrou seu filho e alguns colegas e ficaram numa lanchonete conversando como de costume. Quando de surpresa o elemento com quem ele teve a discussão no Casario se aproximou e covardemente pelas costas efetuou cinco disparos à queima roupa e tirou a vida, sonhos e a felicidade de toda uma família. O que ainda nos complementa o sentimento de dor é que este assassino  quando criança teve o apoio dos  nossos pais, por se tratar de um parente distante. Um primo que conviveu com nossa  família recebendo atenção, amor e carinho de todos.
Meu irmão Messias, você jamais será esquecido. Dias desses minha filha acordou  pela madrugada chorando e se perguntando  porque mataram o seu tio. Ela sente muitas saudades de meu irmão. Nessa situação lhe abracei e chorei muito diante tanta saudade.
Se não existe  Justiça aqui  na terra, tenho Fé que a  Justiça Divina não  falha. Três anos já se passaram e só restou dor e saudades de um irmão companheiro e amigo. Um trabalhador que exercia consideravelmente a profissão de pintor e gostava muito disso. Você Messias, será amado e lembrado por todos nós por todas a coisas  boas  que nos  proporcionou. Se não houve Justiça temos a certeza que ela tarda, mas  não falha.
O assassino se apresentou depois to flagrante e  está em liberdade esperando o julgamento. Tenho a impressão que a Justiça é falha ou vidas de pessoas trabalhadoras e amadas por suas famílias não valem muita coisa. Gritamos por Justiça e que o culpado seja julgado e condenado, tendo assim, que pagar pela barbárie que cometeu. Ainda nos resta uma esperança diante esse Julgamento que com certeza a Justiça será feita.
(*) Maria Reis é assessora parlamentar em Rondonópolis