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Gratificação do coordenador pedagógico: questão de merecimento e capacidade

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noO sistema educacional é composto por diversos agentes fundamentais, onde sem os mesmos, não se teria uma lógica falar de conhecimento, aprendizado, conteúdos, currículos, planejamentos, disciplinas, etc. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação é bem sucinta quando reza que para acontecer, a educação necessita de alguns atores fundamentais, como a escola, os alunos, o corpo docente, os funcionários e a equipe diretiva. A dialética educacional só acontece através do entrelaçamento entre esses entes. A escola só se constrói e só se completa através de todos esses membros envolvidos juntamente com a comunidade.
Entre esses membros do chamado sistema educacional escolar, quero aqui, nesse importante espaço, discorrer sobre um desses. Trata-se da figura do coordenador pedagógico ou do supervisor escolar. São componentes tradicionais e imprescindíveis para a escola, pois possuem entre outras, a sublime missão de mediar e permear a relação existente entre os professores e os alunos. É um elemento preponderante para os gestores escolares,  pois também os auxilia na construção de uma escola mais austera, dinâmica e transformadora. É o coordenador pedagógico que faz de certa forma a engrenagem do conhecimento e do saber funcionar. É ele que auxilia o professor na cotidiana tarefa de ensinar, de transmitir conhecimentos, saberes e habilidades, transformando o aluno em um sujeito competente, dinâmico e principalmente cidadão, ético e consciente de sua importância em meio à sociedade.
Os trabalhos dos coordenadores são constantes, diuturnos, não param. Cientes de sua missão, eles lêem, pesquisam, procuram textos e leituras de grandes pensadores e através disso, eles planejam e organizam a formação continuada na escola, onde  os profissionais da educação aprendem e apreendem conceitos, filosofias e legislações, que os levam ao conhecimento empírico da educação como num todo, objetivando posteriormente a prática pedagógica com o aluno dentro da sala de aula.
Em muitos casos, o coordenador pedagógico se responsabiliza pela escola, onde na ausência dos diretores, é ele que resolve situações que são  exclusivas dos gestores.
A figura do coordenador resolve, aconselha, absorve, educa, auxilia, ouve, orienta, dinamiza, pondera, critica, enfim, os verbos não cessam para caracterizar esse profissional. Concluindo, a escola não obteria sucesso nenhum sem ter por perto o nosso querido coordenador pedagógico.
É nesse sentido e com essas justificativas que venho até o poder público através de nosso prefeito, senhor José Carlos do Pátio e de seus secretários solicitar que analise com carinho sobre a adoção da gratificação para os coordenadores. Ela se faz necessária na medida em que esses servidores públicos trabalham acima de sua carga horária e utilizam de uma grande responsabilidade, pois respondem pedagogicamente pela sua unidade, participam mensalmente de reuniões na Secretaria de Educação, onde são merecidamente cobrados, suas despesas são muitas, seus trabalhos são tantos e seus vencimentos são incompatíveis com toda essa gana de serviços e responsabilidades. Gostaria que esse texto chegasse até as mãos e os olhos de nosso excelentíssimo Prefeito, pois além do mais, somos todos servidores de carreira, que deixamos por momentos a nossa função de professores, concursados que somos, para ajudar a educação numa causa nobre, que é a de auxiliar nossos queridos professores na difícil e pragmática função de educar, e educar para a cidadania, formando crianças, adolescentes, jovens e adultos para o mercado de trabalho e para a construção de uma família e de uma sociedade. Peço aqui também  a ajuda de nossos vereadores, pois é somente com auxílio dos nossos edis é que chegaremos lá.
Termino esse texto externando toda a minha preocupação com o futuro da educação e dos outros setores sociais, pois será só através da valorização profissional e pessoal do servidor é que teremos serviços de qualidade, que venha de encontro com aquilo que nosso povo merece, pois a população contribui com os impostos e por isso cobra por atendimentos de qualidade, que por consequência é dever do estado e dos entes públicos proporcionarem bons serviços à sociedade civil organizada.
(*) Reuber Teles Medeiros, professor, servidor público em Rondonópolis

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