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, 19 maio 2024
 
 

Ser professor…

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noTem muito a se falar sobre o professor. São seres admirados de uma profissão, para a qual, não basta ser profissional, têm que ser multiprofissional, compreensivo, corajoso, amorosos, constante na busca do saber aprender e socializar o conhecimento.
Inicialmente pensamos em Paulo Freire. Depois em Jean Piaget, Vygotsky, Rubem Alves… Pensamos em especialidades da educação como: educação básica; especial, superior, ambiental, profissional e tecnológica, etc. Finalmente – na nossa opinião -, definimos: o que é ser professor? Vejamos:  Ser professor é ser: mágico, artista, ouvidor, analisador, parabolista, metaforista, educador, orientador… Ser professor é ser: dinâmico/resiliente; enérgico/complacente; sábio/bobo; sério/engraçado; obstinado/paciente; objetivo/subjetivo…Ufa! Ser professor é ser muito, e ser professor é deslumbrar nas brincadeiras de criança a pedagogia oculta.
Ser professor é transformar informação em formação, e mais, cuidar para que essa formação não perca a forma ao longo das “tempestades” que a vida oferece, em outras palavras, é ser um “construtor” de possibilidades.
Ser professor é tornar o indivíduo do hoje, no ser coletivo, crítico de decisões, humanizador de amanhã.
Ser professor é ser um operário que domina a arte de transformar areia movediça em concreto sólido, e depois adicionar elementos que impeça que esta solidez perca a humanidade.
Ser professor é saber que, por vezes, terá de lidar com a incompreensão dos pais e do País, e não deixar se abater com a ausência de estímulos, conseguindo assim, sair fortalecido das injustiças que a profissão sofre.
Ser professor é entender que ao final do mês vai faltar salário e sobrar obrigações, mesmo assim, o desalento não pode prosperar, pois, expectativa, conhecimento, dinamismo, forma o tripé que da sustentação a profissão de professor. E não é só isso. Existe o “clichê” de que a educação é a única saída para o desenvolvimento de um povo – e, nós acreditamos nisto -, agora imaginem se o professor desistir.
Ser professor é ter consciência que essa mistura bonita de obrigação e dedicação, da qual, faz parte à didática da sua profissão, objetiva resultados positivos na formação de sujeitos críticos com tudo aquilo que depõe contra o ser humano.
Ser professor é entender que mesmo com toda sorte de “racionalidades paralisantes” que convivem, tanto a educação quanto aos educadores, o brilho no olhar, deve permanecer.
Ser professor é conjugar o verbo amar em todas as suas dimensões; se buscar na genealogia do conhecimento encontrará traços de amor, se buscar na superficialidade da educação encontrará vestígios de amor, sendo assim a pedagogia do amor transcende a quaisquer outras formas de transformação.
Pois bem! Podemos esperar que um professor faça diferente para fazer a diferença; Podemos esperar que um professor aprenda mais para ensinar mais. Podemos esperar que um professor seja intermediador da transformação através da educação. O que não podemos esquecer é que, apesar de fazer milagres com sua didática, o professor não é Deus.
(*) Reginaldo de Sousa Santos é vereador do PPS, formado em Ciências Contábeis – UFMT. Pós-graduado em auditoria controladoria e finanças

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  1. Pena que só somos lembrados no dia do Professor, que aliás já está errado porque todos os dias deveriam ser nosso dia. Mas como temos apenas um, aproveitam para escreverem lindos artigos, fazerem manifestações, versos e prosas e etc. No dia seguinte ninguém mais se lembra dos nossos baixos salários e do trabalho árduo que fazemos, e ainda somos criticados quando fazemos uma greve para reivindacarmos melhores condições de trabalho, salários, etc. E não recebemos apoio de ninguém. Mas, muitos políticos ganham as eleições falando que vão trazer melhorias para a educação, ahe baba!!!

  2. Ser professor é tudo isso e muito mais, é nobreza pura, mas há muito que a sociedade e o próprio Estado deixou de valorizá-lo devidamente. Devido circunstâncias retrógradas tiraram do professor a autoridade e auto-estima, deixando-o à deriva na sala de aula, com as mãos e pés amarrados e com um salário de fazer vergonha. Ser professor é sacerdócio e, por mais que seja espezinhado ninguém lhe tira ou rouba esse tesouro.

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