Tsunami, aquecimento global, terremoto, poluição, furacão, degelo das calotas polares, desertificação e outros fenômenos da natureza ganham, cada vez mais, manchetes dos noticiários internacionais. Esses gravíssimos problemas não devem ser atribuídos apenas à uma parcela da classe empresarial, pois os governantes, também,. têm a sua parte de responsabilidade na degradação do meio ambiente. Políticas públicas ineficientes, fiscalização insuficiente, investimentos em saneamento básico aquém das necessidades, excesso de burocracia e corrupção, são fatores da mesma equação – ações públicas ineficazes.
Além da iniciativa privada, e dos Órgãos Públicos, cabe a cada um dos seis bilhões e seiscentos milhões de habitantes do planeta azul, a sua cota de responsabilidade social pelo equilíbrio do meio ambiente. Combate de desperdício em geral, redução do volume de lixo, coleta seletiva, jogar o lixo no lixo, incentivos à cooperativas de coleta e implementação da CIPRAM – Comissão Interna de Preservação Ambiental – são medidas indispensáveis ao desenvolvimento sustentável.
A educação, formal e informar, deve contribuir para que tenhamos maior consciência sobre a chamada – Pegada Ecológica – que significa o “quanto da terra produtiva, área florestal, energia, habitação, água, mar, urbanização e capacidade de absorção dos dejetos cada pessoa necessita, para viver de forma minimamente digna”. A esse conjunto de fatores, Martin Rees e Mathis Wackernagel, deram o nome de pegada ecológica, cujo estudo (Conselho da Terra) indica 2,8 hectares para cada pessoa.
Numa reflexão sobre alguns textos da Bíblia (Gênesis 1: 24-31 + 2:1-19 + 2:15, e Deuteronômio 8: 7-10 encontramos referências exemplares sobre a utilização, a preservação do meio ambiente, desenvolvimento sustentável do ser humano e a destinação social dos recursos naturais da terra. Existe, até, punição para os que destroem a terra (Apocalipse 11:18)
A natureza é, como um todo, um ser vivo, vibrante e quando reage é com extrema violência, de modo que o ser humano jamais poderá conter o seu curso. A única saída é a preservação do meio ambiente, para que haja equilíbrio.