36.2 C
Rondonópolis
, 23 maio 2024
 
 

Nenhum chá substitui orientação médica

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

É batata! Alguém fica sabendo que você tem algum problema e logo vem com uma “receitinha” infalível para controlar ou, até, para assegurar sua cura definitivamente. Mas atenção, hein: se muitas vezes é bom dar ouvidos às “dicas da vovó”, quando o assunto é diabetes nem sempre o que é atribuído ao conhecimento das sábias velhinhas é o melhor caminho a ser seguido.
Uma dessas “receitinhas” mais frequentes é a do uso de chás para diabetes. Ora é o chá de pata de vaca, ora é o de alho, às vezes o de folha de carambola, entre tantos outros. O que você precisa saber é que não há comprovação científica de que chás, sejam do que forem, realmente ajudem a controlar a glicemia.
“Não existem pesquisas científicas que comprovem que chá ou qualquer outro fitoterápico funcione contra diabetes ou para o controle glicêmico”, afirma com segurança a endocrinologista e nutróloga Lenita Zajdenverg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A médica se preocupa que pessoas desavisadas possam seguir conselhos de leigos e acabem deixando de lado o uso de medicamentos indicados pelo profissional de saúde para adotar o uso de chás. As consequências podem ser danosas e perigosas, já que a glicemia pode sair do controle e acabar desembocando nas famosas sequelas do diabetes, como cegueira, nefropatia e neuropatia diabética.
Os fitoterápicos, incluindo os chás, podem ainda produzir efeitos colaterais danosos, como qualquer medicamento, e por isso não devem ser utilizados como tratamento sem conhecimento do seu médico. Algumas plantas podem ser danosas conforme a maneira como são consumidas. Esse é o caso, por exemplo, da carambola. Se o uso for do chá feito com as folhas da planta, ela não produz efeitos maléficos – embora, vale lembrar, também não haja comprovação de que há resultado benéfico -, mas se for ingerida na forma de suco feito com a fruta, pode ser muito perigosa para quem tem problemas renais, inclusive com risco de morte, como comprovou recente pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo.

- PUBLICIDADE -spot_img
« Artigo anterior
Próximo artigo »

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Valores questionados: Faixas elevadas: Observatório Social vai ao Ministério Público

O Observatório Social de Rondonópolis (OSR) pediu ao Ministério Público do Estado (MPE) que apure a licitação que contratou...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img