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Doenças crônicas atingem um em cada três brasileiros

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Doença de coluna ou costas, artrite ou reumatismo, câncer, diabete, bronquite crônica ou asma, hipertensão, doença do coração, insuficiência renal crônica, depressão, tuberculose, tendinite ou tenossinovite, cirrose. Quase um em cada três brasileiros (31,3% da população ou 59,5 milhões de pessoas) declarou em 2008 ter pelo menos uma dessas enfermidades crônicas diagnosticada por um profissional de saúde, segundo a Pnad Saúde 2008. Em 2003, 29,9% dos brasileiros se declararam cronicamente doentes e em 1998, 31,6%.
A multidão de quase 60 milhões de doentes crônicos, comparável à população da França (65,4 milhões em janeiro de 2010), contrasta com outro dado apontado pela pesquisa. Segundo o IBGE, em 2008, 77,3% dos brasileiros autodeclararam seu estado de saúde como bom ou muito bom; 18,9% como regular; e 3,8% como ruim ou muito ruim (o equivalente a 7,1 milhões de pessoas). A percepção da própria saúde como boa ou muito boa diminuía na medida em que subia a idade dos entrevistados. Até 19 anos eram 90%; para a faixa de 50 a 64, 56,1%, e com 65 anos ou mais, 42,4%.
Entre idosos, o número de pessoas que declararam ter pelo menos uma doença crônica é maior que entre a população em geral, mas decrescentes ao longo dos estudos: 1998, 18,3%; 2003, 15%; e 2008, 14,8%. Nas três sondagens, a proporção dos que declararam ter doenças crônicas ficou em torno de 30%. Os números referem-se às séries harmonizadas, ou seja, adaptadas para serem comparáveis.
“O dado (das doenças crônicas) precisa ser relativizado porque é obtido a partir de uma entrevista. Não há avaliação médica ou clínica. É uma autorreferência”, disse o ministro José Gomes Temporão. A declaração contradiz a explicação de técnicos do IBGE: os pesquisadores perguntavam se o entrevistado tinha diagnóstico de uma enfermidades da lista. O presidente do IBGE, Eduardo Nunes, porém, deu declaração igual à do ministro.
As doenças crônicas com maior incidência em 2008 foram hipertensão (14%), doença de coluna ou costas (13,5%) e reumatismo (5,7%). Do total da população, 3,6% tinham diabetes, porcentual que subia para 8,1% na população com 35 anos ou mais.
O registro de ao menos uma doença crônica sobe segundo a renda. No grupo que ganha até um quarto de salário mínimo, 14,05% afirmaram ter ao menos uma enfermidade crônica; de uma dois, 19,54%; e mais de cinco, 22,13%. Segundo os técnicos, isso ocorre porque, quanto maior o rendimento, mais chances a pessoa tem de frequentar os serviços de saúde.

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