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, 9 maio 2024
 
 

Constipação intestinal

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Controle o consumo calórico sem prejudicar o funcionamento do intestino

A constipação intestinal, popularmente chamada de prisão de ventre, é uma condição na qual há evacuação insatisfatória, explica a dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, médica geriatra formada pela Universidade Federal de São Saulo, responsável pelo Departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma. Em geral, é caracterizada por frequência de evacuação menor do que três vezes por semana.
“Se esta situação durar alguns meses – alguns pesquisadores definem como no mínimo seis meses –, é considerada crônica”, explica.
Na maioria das vezes é considerada idiopática, ou seja, sem causa evidente.
“A constipação intestinal, principalmente quando crônica, é um problema extremamente comum, considerada um problema de saúde pública, especialmente em alguns grupos específicos. O problema afeta bebês, crianças, adultos e idosos, mas é três vezes mais frequente em mulheres do que em homens, e cinco vezes mais frequente em idosos do que em adultos jovens. Também em crianças, representa 3% das consultas a pediatras e 25 % de consultas a gastroenterologistas pediátricos”, alerta a dra. Rita.

Obesidade e sobrepeso
A alimentação pode favorecer ou prejudicar o trânsito intestinal. Por isso, devemos ficar sempre atentos e seguir algumas recomendações importantes.
Pacientes com constipação devem aumentar a ingestão de fibras e de líquidos. Vale lembrar que as fibras estão contidas nos vegetais, de preferência crus, legumes, frutas com casca, grãos de trigo, aveia, milho e produtos integrais.
“Uma dieta rica em fibras estimula a evacuação por formar um bolo fecal mais volumoso. A recomendação diária é de 25 a 30g de fibras para adultos saudáveis, e para crianças mais 5 gramas por dia”, orienta a dra. Rita.
Segundo ela, a ingestão de líquidos auxilia por hidratar o bolo fecal, tornando-o mais fácil de ser expulso por estar amolecido. Para isso, o ideal é que se ingira pelo menos 1,5 litro de água por dia. Exercícios físicos também beneficiam pacientes com constipação crônica Além de evitar o ganho de peso, a atividade física estimula os movimentos peristálticos do intestino.
Há casos, no entanto, que as mudanças na alimentação ou nos hábitos de vida não surtem os efeitos necessários tanto para resolver a constipação como para controle de peso. Para constipação, por exemplo, há medicamentos indicados, mas que geralmente podem ser usados apenas por um curto período de tempo, porque irritam o trato gastrointestinal ou causam dependência.
“Grande parte dos laxativos deve ser usada apenas para constipação aguda e não em casos de constipação crônica, e sempre sob a orientação médica. Há, no entanto, um produto já disponível no Brasil, composto por duas substâncias, lactitol e polidextrose, que está indicado para os casos de constipação crônica, podendo ser utilizado em crianças e idosos”, orienta.
O produto citado pela dra. Rita é o Normaten Fit, que também oferece uma ação prebiótica, auxiliando a manter a flora intestinal e contribuindo para a consistência normal das fezes.
“O lactitol é eficaz em casos de constipação crônica, seguro para crianças, adultos e idosos; e a polidextrose é uma fibra prebiótica que tem a grande vantagem de reduzir o consumo calórico, reduzindo a saciedade.”

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