16 C
Rondonópolis
, 30 maio 2024
 
 

AVC: fique atento aos sintomas

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

noFormigamento nos braços ou nas pernas, dificuldade de fala ou uma dor de cabeça súbita podem ser alertas do organismo para acidente vascular cerebral (AVC), doença que atinge anualmente uma média de 30 mil pessoas apenas no Estado de São Paulo. Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que, entre 1995 e 2007, 5 mil paulistas morreram vítimas desse tipo de enfermidade. No Brasil, esse número sobe para 90 mil.
Quem poderia ter entrado nas estatísticas foi o treinador do São Paulo, Ricardo Gomes. Ele foi internado no Hospital São Luiz, após o clássico contra o Palmeiras (no dia 21 de fevereiro), ao sentir um forte incômodo no braço. O primeiro diagnóstico médico foi vasculite, uma inflamação na artéria cerebral, uma das causas que levam ao acidente vascular cerebral (AVC), segundo neurologistas.
O AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico. “O acidente vascular cerebral isquêmico é uma obstrução da artéria que impede a passagem do sangue para o cérebro, deixando-o sem oxigênio”, define Roberto Morgulis, neurologista do Hospital Albert Einstein. “O processo é semelhante ao do enfarte do coração. Mas, nesse caso, trata-se de um enfarte do tecido cerebral.” No hemorrágico, a artéria se rompe e o sangue vaza.
A vasculite é uma inflamação arterial. Entre os fenômenos que provocam o derrame, a vasculite não só é um dos mais raros, como é comum ser identificada apenas quando o paciente é internado sofrendo o AVC, segundo Rubens Gagliardi, vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
A inflamação tem de ser tratada, no entanto, porque o inchaço pode obstruir o fluxo sanguíneo. Arteriosclerose e plaquetas que saem do coração e vão parar nas artérias, entupindo-as, também são causadoras da doença.
Idosos, diabéticos, hipertensos e pessoas com histórico familiar para doenças vasculares estão mais propensas a sofrer um derrame Apesar de a doença ser silenciosa, e os sinais de alerta aparecerem, geralmente, na iminência do enfarte cerebral, é possível preveni-la tomando cuidados básicos com a saúde como dieta balanceada, exercícios físicos regulares, nada de cigarro e consumo moderado de bebidas alcoólicas.
Se a doença for diagnosticada em tempo, o tratamento emergencial é feito com medicamento específico para desobstruir ou desinflamar a artéria. “Depois, vamos descobrir o que causou o AVC e tratar”, explica o neurologista do Albert Einstein.
“Se a causa for o diabetes, vamos tratar o diabetes, se for hipertensão ou infecção, faremos o mesmo”, afirma Morgulis. “São situações específicas e damos tratamentos específicos para cada caso”, relata o médico.
A vasculite não provoca sequelas. O AVC, tanto isquêmico, quanto hemorrágico, pode comprometer a parte motora (braço, perna e boca) e a fala. Também pode provocar disfazia – dificuldade de compreensão e cognição – e levar ao desenvolvimento de doenças psiquiátricas, como a depressão.

AVC sem sequelas

Na opinião do neurocirurgião – e torcedor são-paulino – Santino Lacanna, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o técnico Ricardo Gomes pode ter sido alvo de um AVC hemorrágico por causa do sangramento que ele sofreu, apesar de bem pequeno – do tamanho de um grão de areia. “Se o vazamento do sangue ocorre, por exemplo, no cerebelo ou na parte frontal, os sobreviventes não ficam com sequelas físicas”, diz Lacanna.
Foi o que aconteceu com o advogado Hebert Oliveira Callegari, de 34 anos, no ano passado. Vítima de AVC hemorrágico, Oliveira sofreu um sangramento no cerebelo e não ficou com lesão. Mas, desde o derrame, convive com um trauma emocional. “Não fico mais sozinho. E, quando tomo banho, levo o celular junto.”
Callegari estava escovando os dentes para ir dormir quando sentiu uma dor de cabeça súbita e muito forte. Pensou que passaria se dormisse, mas não pegou no sono. Por volta das 2 horas, acordou os pais e seguiu com eles para o pronto-socorro de um hospital particular em Santos. A tomografia diagnosticou o AVC. Segundo o médico Santino Lacanna, pode acontecer de uma artéria ter um defeito muito pequeno e ser imperceptível de captar pelos equipamentos existentes hoje.

- PUBLICIDADE -spot_img
« Artigo anterior
Próximo artigo »
  1. SEQUELAS!!!!!!!!!!
    Meu historico médico e bem curioso , tomei durante 22 anos por erro medico Cardenal e Tegretol, meu unico sintoma era uma forte dor de estômago, depois de passar uma infância e uma adolescência sempre dopada e com muito sono sem muito viver a vida ou ter ânimo para me divertir.
    Aos 32 anos peguei Meningite Bacteriana, com um sintoma nao comum, os médicos levaram 2 meses pra descobrir o que eu tinha, pois meus sintomas eram dor de dente, isto é uma neufralgia em todos os dentes, muito enjoo, frio, minha pressão oscilava muito ou ficava muito baixa ou subia de repente e em uma dessas subidas o nervo do meu olho saiu para fora. Graças a Deus voltou ao normal, mas apesar de tudo isso não tinha dor forte o que me dava a impressão que na realidade não estava doente perdi a memoria passada ,ou melhor explicando, lembrava da pessoa que era apresentada neste momento.
    Mas percebi tambem que tudo que eu nao parava para pensar ou melhor que era mecanico eu nao tinha esquecido, entao comecei um processo por minha conta de fazer a mesma coisa varias vezes ate aquilo fazer parte de mim ou melhor se tornar mecanico.
    Nesta época fiquei so, sem emprego o que dificultou muito minha vida e com um laudo medico que fala assim em uma leitura do exame Ressonancia. Atrofia na parte Frontal do Celebro e nos condutos auditivos.
    Mas mesmo assim minhas sequelas eram imperceptiveis, talvez porque sou otimista nao deixava as pessoas perceberem o que eu tinha, precisava continuar trabalhando e isso era quase impossivel se as pessoas soubessem o que na real acontecia comigo.
    Apesar de meu esforço para me manter em empregos isto nao durava muito, não podia falar o que eu tinha, e o empregador precisava me explicar varias vezes até eu guardar o que dava uma falsa impressao que eu era incapaz.
    Entao passei todo esse tempo ficando quase sempre desempregada, nao podia pagar minha aposentadoria recebia tão pouco que nao dava, não era registrada, so sei que foi e continua sendo uma fase muito dificil.
    Mas ainda nao terminou gdo tinha 46 anos tive um AVC, mais uma vez fiquei sem sequelas aparentes graças a Deus, mas fiquei com uma visão sem profundidade vou explicar melhor vejo tudo apesar de hoje usar oculos, mas não sei se esta perto ou longe então as vezes caiu muito.
    Quado vou ao medico e conto o que se passa comigo eles não acreditam porque nao tenho os sintomas que eles querem. Ex:nao sinto tontura alguma, simplesmente caiu, ou muitos outros sintomas que agora nao vou enumera-los. No começo de 2009 consequi um emprego a muito esperado estava feliz e fui dormir isto era uma segunda feira as 22:30 so acordando na sexta feira as 16:30 depois de vizinhos invadirem muinha casa porque estavam preocupada com a minha ausencia, bem nao entendo nada mas acredito ter entrado num coma involuntatario ja que nao tomo remédio nenhum.
    Em setembro de 2009 comecei a sentir no meu ouvido direito que ele estava tampado, como se tivesse em um aviao e fosse a pressão, fui ao posto de saude da minha cidade e a medica informou que devia ser cera e que me encaminharia para a policlinica ja que eu nao consegueria uma consulta medica, porque so tem um medico especializado para o estado todo e ele nao tinha vaga, entao fui encaminhada e depois de 1 mes consequi a lavagem no ouvido mas nada aconteceu eu continuava a nao ouvir nada. Fiz varias lavagem depois disso inclusive com o medico que me consultou 6 meses depois e entao fui informada que do ouvido direito nao escuto nada e que nao tem nada a ser feito. Como é possivel ? Segumdo o medico é seguela do AVC.
    Pergunta: tive a Meningite em 1990?
    Pergunta; tive o AVC em 2005 ?
    Como é possivel depois de tanto tempo?
    Se isso for mesmo verdade entao posso ficar surda do ouvido esquerdo tambem pois o laudo da ressonancia falava assim. Atrofia na parte frontal do celebro e nos condutos auditivos.
    É possivel que com o tempo foi atrofiando lentamente até fechar por completo meu ouvido direito, entao se eles estao correto pode acontecer com o esquerdo e atrofiar por completo a parte frontal do cerebro.
    Preciso de ajuda. De uma explicação pois tenho a nitida empressao que os meus medicos não tem a noção do que se passa ou se tem finge nao saber muito bem.
    Acredito que como isto acontece comigo deve ter muita gente com os mesmos sintomas.
    Precisamos de Ajuda!!!

    [email protected]

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Segurança: PM deflagra a operação “Corpus Christi” em Rondonópolis

O 5º Batalhão da Polícia Militar de Rondonópolis deu início à Operação Corpus Christi na noite desta terça-feira (28)....
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img