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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Atividade econômica mantém estabilidade no 2º trimestre

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Observou-se, contudo, um aumento de 1,47% na atividade econômica na comparação entre o primeiro semestre de 2017 e o segundo semestre de 2016

Estudo demonstra que economia rondonopolitana apresentou crescimento de 0,88% no acumulado dos últimos doze meses – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

Os dados estimados pelo Grupo de Estudos em Economia Aplicada, coordenado pelo professor doutor Luís Otávio Bau Macedo, indicam que a atividade econômica do município de Rondonópolis apresentou uma ligeira retração no segundo trimestre do ano de 2017 (em 0,59%), em comparação com primeiro trimestre do mesmo ano. Logo, identificou-se que o crescimento econômico municipal permaneceu estável no segundo trimestre. O grupo que apura os dados faz parte do curso de Ciências Econômicas do campus da UFMT em Rondonópolis.
Entretanto, o professor Luís Otávio informa que é importante destacar que a economia rondonopolitana apresentou crescimento de 0,88% no acumulado dos últimos doze meses. Ademais, observou-se um aumento de 1,47% do valor do Índice de Atividade Econômica de Rondonópolis (IAEroo), calculado pelo Grupo de Estudos em Economia Aplicada, na comparação entre o primeiro semestre de 2017 e o segundo semestre de 2016.
O cálculo do IAEroo é elaborado a partir da compilação da evolução de 20 variáveis do município, sendo que, dentre as que apresentaram desempenho positivo na evolução trimestral, destacaram-se a Arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza/ISSQN (16,57%) e do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis/ITBI (15,79%), Primeiro Emplacamento (16,12%), Consumo de Energia Elétrica Comercial (10,89%), comparando o segundo trimestre de 2017 e o trimestre anterior.
Dessa forma, o professor Luís Otávio externa que entende-se que a atividade comercial municipal está se recuperando gradativamente, sendo que essa melhora pode ser corroborada com o desempenho positivo do mercado de trabalho neste setor, com a geração de 134 postos de trabalho (contratações menos demissões). Adicionalmente, o aumento do número de primeiros emplacamentos sinaliza o incremento das vendas de automóveis recém-produzidos (0 km), portanto, percebe-se que o setor automobilístico municipal segue a tendência de crescimento iniciada no primeiro trimestre do ano. “É importante mencionar que, no período analisado, o Governo Federal permitiu que os trabalhadores sacassem o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), logo os agentes econômicos contemplados com a medida verificaram aumento da renda disponível, possibilitando que os agentes passassem a consumir mais bens serviços e/ou quitação de dívidas”, analisou o professor.
Adicionalmente, verifica-se que o mercado de trabalho encerrou o trimestre com o saldo positivo entre admitidos e demitidos com a geração de 442 postos de trabalho, sendo que o setor de construção civil foi o de maior geração de empregos, as contratações foram superiores às demissões em 221 postos de trabalho. O setor de indústria de transformação também apresentou resultado positivo no que tange à geração de emprego, com a geração de 156 postos de trabalho e mediante o incremento em 4,08% no consumo de energia elétrica.
“Ademais, pode ser vislumbrado a partir da análise dos dados que a atividade econômica municipal apresenta uma tendência de crescimento econômico moderado a partir do segundo semestre, com a melhora gradual do conturbado quadro político e econômico nacional, mediante a queda gradativa do desemprego, trajetória acentuada de retração da taxa de inflação e, consequentemente, da política de taxas de juros básicas (Selic) mais baixas”, acrescentou o coordenador do estudo.

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