Conforme um convênio firmado entre a Prefeitura de Rondonópolis e o Governo do Estado, por meio do Gabinete de Apoio à Segurança Pública (Gasp) do Município, a segurança do aeroporto Maestro Marinho Franco é feita diuturnamente por policiais civis.
Dois policiais atuam em cada plantão para garantir a segurança dos usuários, funcionários do aeroporto e companhias aéreas. Contudo, conforme informações recebidas pela reportagem, há pelo menos uma semana os policiais civis deixaram de atuar no local, devido a falta de pagamento pelo serviço.
No convênio via Gasp, tanto policiais civis, como militares e bombeiros, recebem da Prefeitura de Rondonópolis para trabalhar na segurança do Município em seus horários de folga. Conforme a informação repassada por fontes da reportagem, há dois meses os pagamentos estariam atrasados e, com isso, o trabalho no aeroporto deixou de ser feito esta semana.
O Gasp vem funcionando de forma improvisada desde que a atual gestão tomou posse. Até então uma espécie de Secretaria de Segurança durante a gestão Percival Muniz, ele passou a ser comandado na gestão Zé do Pátio pela Secretaria de Governo, e basicamente funciona apenas para manter os convênios necessários com as forças de segurança do Estado, para a atuação em locais públicos e eventos quando necessário.
Até onde se sabe, o aeroporto de Rondonópolis não dispõe de segurança particular atuando no local, ficando o trabalho restrito à atuação dos policiais. Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a responsabilidade pela segurança da unidade é da administração do aeroporto, que no caso de Rondonópolis é feita pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setrat).