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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Acidente que matou instrutor e aluno segue sem esclarecimento

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Queda de aeronave aconteceu em outubro de 2015, na Gleba Rio Vermelho - Foto: Arquivo/A TRIBUNA
Queda de aeronave aconteceu em outubro de 2015, na Gleba Rio Vermelho – Foto: Arquivo/A TRIBUNA

Passados quase dois anos do acidente aéreo que matou duas pessoas em Rondonópolis, as causas da queda da aeronave ainda seguem sem esclarecimento por parte do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão responsável pela investigação.
A aeronave PR-DMT, modelo Cessna 150, projetada especialmente para treinos de voo, caiu de “bico”, de acordo com as informações levantadas pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
A queda aconteceu no dia 22 de outubro, por volta de 8 horas, aproximadamente 50 metros da pista particular de pouso de uma escola de aviação na Gleba Rio Vermelho, na zona rural do Município. O piloto, Eduardo Lourenço da Silva (30), de Santa Bárbara do Oeste (SP), e o aluno Victor Pereira Benites (20), de Rondonópolis, morreram no acidente.

Em outro caso, investigação de queda foi interrompida devido a “operação em desacordo com as legislações aeronáuticas” - Foto: Cenipa/FAB
Em outro caso, investigação de queda foi interrompida devido a “operação em desacordo com as legislações aeronáuticas” – Foto: Cenipa/FAB

Apesar dos investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-6) terem feito levantamento da cena do acidente, retirado partes da aeronave para análise e também terem em mãos os relatos de testemunhas, o laudo final sobre o acidente ainda não foi emitido.
A reportagem, em contato com o Cenipa, confirmou a informação de que a investigação sobre o acidente segue “em andamento”.
Conforme o relatório preliminar do Cenipa, “a aeronave realizava um voo de instrução. Foi realizada uma simulação de pane no motor, com aproximação de 180 graus de curva pela esquerda para ingressar na final da pista 25. Durante a aproximação, já na parte final, a aeronave deslocou-se a direita do eixo da pista, em seguida, inclinou excessivamente as asas para a esquerda. Houve perda de controle da aeronave, que veio a colidir contra o solo ao lado do limite lateral direito da pista”.
A conclusão das investigações sobre a causa do acidente não tem prazo.

Eduardo Lourenço da Silva (à esquerda) e Victor Pereira Benites perderam a vida no acidente - Foto: Arquivo/A TRIBUNA
Eduardo Lourenço da Silva (à esquerda) e Victor Pereira Benites perderam a vida no acidente – Foto: Arquivo/A TRIBUNA

OUTRO CASO
Com relação ao avião de pequeno porte que foi encontrado em uma plantação de algodão de uma fazenda, na região da Reserva Ambiental Carimã, no dia 16 de junho do ano passado, a investigação foi interrompida devido a “operação em desacordo com as legislações aeronáuticas”, conforme aponta o relatório final do Cenipa.
A aeronave, que supostamente fez um pouso forçado, tinha marcas de tiro e sinais de sangue. Apesar disso, nem o piloto e nenhum outro tripulante foram localizados pela polícia, nem mesmo em hospitais da região.
A principal suspeita era de que a aeronave era usada para o tráfico de drogas, já que testemunhas relataram que a tripulação foi “resgatada” por um veículo utilitário branco, logo após a parada da aeronave.
Conforme o Cenipa, o Código Brasileiro de Aeronáutica, determina que “a autoridade de investigação poderá decidir por não proceder à investigação, nos casos em que for constatado ato ilícito doloso relacionado à causalidade do sinistro e em que a investigação não trouxer proveito à prevenção de novos acidentes ou incidentes aeronáuticos”.
Como o acidente tem indícios de crime, e não houve nenhum envolvido localizado e nem mesmo o proprietário da aeronave foi identificado, a investigação foi suspensa.

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