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“Crime contra a população brasileira”, reage ministro

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Blairo Maggi, ministro da Agricultura: “um desastre para a nossa imagem”
Blairo Maggi, ministro da Agricultura: “um desastre para a nossa imagem”

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em nota, diz que, diante dos fatos narrados na operação, decidiu cancelar a sua licença de 10 dias do ministério. “Estou coordenando as ações, já determinei o afastamento imediato de todos os envolvidos e a instauração de procedimentos administrativos”, informou. “Todo apoio será dado à PF nas apurações. Minha determinação é tolerância zero com atos irregulares no ministério”, acrescentou.
Segundo Blairo Maggi, a apuração da PF indica que os envolvidos no esquema ilegal praticaram “um crime contra a população brasileira”, que deve ser punido “com todo rigor”. “Muitas ações já foram implementadas para corrigir distorções e combater a corrupção e os desvios de conduta, e novas medidas serão tomadas.” Para o ministro, no entanto, é preciso separar “o joio do trigo” durante as investigações.

REUNIÃO DE EMERGÊNCIA COM A UE
Após a Operação Carne Fraca ser deflagrada pela Polícia Federal, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, decidiu que fará uma reunião de emergência nos próximos dias com o adido comercial da União Europeia no Brasil. O encontro foi pedido pela representação diplomática da União Europeia no país. O ministro também fará uma reunião de emergência na próxima semana com associações ligadas à indústria alimentícia.
Blairo Maggi também declarou à imprensa que o presidente Michel Temer demonstrou preocupação com a imagem internacional do Brasil e com o impacto da operação no mercado exportador. Segundo Blairo, o Brasil detém 7% do mercado internacional no setor e trabalha para chegar a 10%. “O Brasil gastou milhões para ter esse posicionamento no mercado internacional, e isso [a operação] atingiu nossa imagem. […] Foi um desastre”, afirmou o ministro.
Por fim, Maggi avaliou que o episódio não contamina a atual cúpula da pasta porque o caso já vinha sendo investigado há dois anos, atingindo gestões anteriores. Ainda de acordo com Blairo, será possível retirar das prateleiras todos os produtos que saíram recentemente dos três frigoríficos interditados pelo ministério.

SERVIDORES AFASTADOS

O secretário executivo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Eumar Novaki, disse ontem (17) que as fraudes no processamento de carnes por algumas das maiores empesas do ramo alimentício do país, como JBS, BRF e Peccin, identificadas pela Operação Carne Fraca, são um “fato isolado” e que os consumidores podem “ficar tranquilos”.
Segundo o secretário, 33 servidores do órgão já foram afastados. De acordo com Novaki, a “maquiagem” de produtos vencidos foi verificada em carne de frango, mortadela, salsicha e há a suspeita de carne bovina. A fraude foi confirmada na unidade da BRF da cidade de Mineiros (GO) e nos frigoríficos de Jaguará do Sul (SC) e Curitiba, da empresa Peccin Agroindustrial. Os três estabelecimentos foram fechados pelo Ministério da Agricultura e passarão por “inspeção rigorosa”.

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