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Dia Nacional da Visibilidade Trans é celebrado hoje

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Grupo de Apoio a Travestis e Transexuais de Rondonópolis em visita ao Jornal A TRIBUNA - Foto: Deivid Rodrigues
Grupo de Apoio a Travestis e Transexuais de Rondonópolis em visita ao Jornal A TRIBUNA – Foto: Deivid Rodrigues

Para celebrar o Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado hoje (29/1), e também promover ações para conscientização da população, o Grupo de Apoio a Travestis e Transexuais de Rondonópolis (GATTRS), que tem aproximadamente 200 associados, realizou na manhã de ontem (28) um pit stop na região central da cidade. A panfletagem, que também contou com a participação de amigos do grupo, buscou reforçar a importância do respeito e de políticas voltadas a esse público, que vive às margens da sociedade.
Após a panfletagem, em visita ao A TRIBUNA para divulgar a data, o grupo reforçou que na cidade, somente após a criação da Associação, há 4 anos, algo começou a ser feito com relação a esse público. “Nós mesmas nos organizamos e nos ajudamos, além de ajudar as pessoas que passam pela cidade, muitas vezes doentes, e que não tem nenhum tipo de apoio. Além disso, o Grupo nos ajuda a lutar por nossos direitos de forma mais organizada”, contou Adriana Liário, presidente do GATTRS.
A cobrança, é para que promessas feitas em campanha eleitoral sejam cumpridas. O grupo alerta que a classe política tem procurado a Associação, mas que após as eleições, as portas se fecham e as travestis e as/os transexuais da cidade são esquecidos. “Também pagamos impostos e queremos os mesmos direitos que todos. Devido ao preconceito, as portas do mercado de trabalho estão fechadas para nós”, conta Adriana.
O grupo pede que políticas públicas, como cursos técnicos e profissionalizantes, sejam oferecidas, além de mais apoio para conscientização sobre o respeito as diferenças.
A DATA
O dia 29 de janeiro é o Dia Nacional da Visibilidade Trans, e é provável que a maior parte da população não conheça essa data comemorativa e de luta, e uma possível resposta para isso é a total exclusão a qual estão submetidas as travestis e as/os transexuais em todo o país. O retrato da marginalidade dessa população é igual de norte a sul do País. A violência que vivenciam se repete de forma sistemática, seja pela exclusão no mercado de trabalho, ou pelas humilhações no ambiente escolar, ou ainda a total rejeição social a que são inferidas, violações que terminam muitas vezes em assassinatos. O Brasil é o país que mais mata transexuais e travestis, o desrespeito às identidades trans acarretam na expulsão dos lares e das escolas. Consequentemente, essas pessoas são excluídas do mercado do trabalho, o que corrobora com a informalidade sendo a única alternativa de sobrevivência e contribuindo diretamente para um quadro de vulnerabilidade social.

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